Funcionários públicos de MT voltarão a cumprir 8 horas de trabalho diário em janeiro

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CAMARA VG

O governador eleito Mauro Mendes (DEM) comunicou que a partir de janeiro os servidores públicos de Mato Grosso voltarão a cumprir carga horária de 8 horas por dia. A atual administração havia reduzido para 6 horas por meio de decreto sob a justificativa de que o Estado precisava cortar gastos.
 
“Existe um decreto que foi feito pela atual administração que reduziu a jornada de oito pra seis horas por decreto dizendo que trabalhar menos economiza e eu aprendi a vida inteira que quando a gente tem problema a gente trabalha mais, trabalha muito, tem fé em Deus, trabalha muito e resolve o problema”, criticou Mendes.
 
“Então esse decreto vence no dia 31 de dezembro e já estou avisando aqui, oficialmente, que nós não iremos renovar esse decreto que vence no dia 31 de dezembro feito pela atual administração. Dia 2 de janeiro nós retornaremos a trabalhar oito horas por dia em todas as repartições, que as pessoas foram contratadas para trabalhar oito horas por dia e não seis. Então não estamos aumentando a carga de ninguém”, completou, em entrevista concedida à rádio Capital na manhã desta terça-feira (13). 
 
A atual carga de seis horas diárias passou a vigorar em setembro de 2016, sob a justificativa de trazer economia nas despesas do Estado, a exemplo dos custos com energia elétrica. Mendes sustenta, no entanto, que levantamentos feitos pela equipe de transmissão mostraram que a carga menor não trouxe economia significativa aos cofres públicos.
 
Para o governador eleito, a reedição da carga de oito horas trará maior produção e eficiência nos serviços prestados pelo Estado ao cidadão, inclusive no que tange ao aumento da arrecadação.
 
"Nesse momento de crise, precisamos mover esforços conjuntos para que os cortes que iremos promover em secretarias e cargos não comprometam a qualidade dos nossos serviços. Teremos que otimizar e a carga horária de oito horas é imprescindível para que isso aconteça", relatou.
 
Mauro adiantou que ainda não há uma definição sobre o horário exato da nova carga.

 

Fonte: Olhar Direto

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