Mulher é detida após abortar e esconder feto dentro de freezer para fazer DNA

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ALMT

Uma mulher identificada como V.M.R, de 36 anos, foi detida na noite de domingo (25) em Confresa (1.170 Km de Cuiabá) após esconder um feto de aproximadamente dois meses dentro do freezer de uma geladeira.  De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher foi até a delegacia da cidade denunciar que havia sofrido agressão do ex-companheiro quando uma pessoa ligou na unidade policial informando sobre a existência do feto e o 'esconderijo' usado. O feto seria usado para que material genético fosse recolhido. 
 
De acordo com o boletim de ocorrências,  a mulher procurou a delegacia afirmando ter sido agredida pelo ex-companheiro na tarde de domingo (25). Segundo ela, a agressão ocorreu  depois dele passar o final de semana com o filho que tiveram. A mulher afirmou que por ter sofrido um aborto há poucos dias não teria condições de ficar com a criança pois teria que retornar ao hospital na segunda-feira (26). Por esse motivo, pediu que o pai do menino o levasse de volta. Neste momento, começou o desentendimento entre a mulher, o ex-companheiro e a atual esposa dele.
 
Após a confusão, enquanto ela registrava a queixa na delegacia uma ligação anônima afirmou que a mulher havia escondido o feto dentro de um freezer, em sua  casa. Na sequência, os policiais se deslocaram até a  residência,  localizada no bairro Vila Dois Mil.  Ainda de acordo com a Polícia Civil, ao entrar na casa a mulher correu até a geladeira, retirou o feto do freezer e o escondeu dentro da calcinha.

Levada de volta até a unidade policial, em depoimento ela alega ter sofrido um aborto espontâneo e disse que guardou o feto no congelador para um possível exame de DNA caso precisasse comprovar a paternidade da criança. Afirmou ainda que só tentou esconder o feto dos policiais por medo de ser presa.

O feto foi encaminhado a Cuiabá para ser submetido a exames toxicológicos para  que se verifique a causa do aborto, caso seja comprovado o aborto espontâneo a suspeita deverá responder em liberdade. A Polícia Judiciaria Civil de Confresa está investigando o caso que segue sob sigilo.

 

Fonte: Olhar Direto

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