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Secretário presta depoimento por 3 horas e não fala com imprensa

Foto: Alair Ribeiro/MidiaNews

Midia News

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira, prestou depoimento na tarde desta terça-feira (22) à delegada Ana Cristina Feldner, que investiga o esquema de escutas clandestinas feitas pela PM em Mato Grosso.

O depoimento teve início por volta das 14 horas, na sede da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

O coronel deixou o local por volta das 17 horas, sem falar com a imprensa. Ele limitou-se a dizer que qualquer declaração relacionada ao esquema de grampos ilegais só será dada nos autos.

A defesa do coronel, representada pelo advogado Jerferson Santana, também preferiu não dar detalhes do depoimento sob a alegação de que a investigação tramita em caráter sigiloso.

“Trata-se de procedimento sigiloso. Tudo que foi inquirido ao meu cliente foi respondido à autoridade policial e agora só nos resta aguardar. Em razão do sigilo, não podemos relatar o que foi perguntado ou respondido pelo secretário”, afirmou o advogado.

Questionado, o advogado também não quis comentar sobre o pedido de abertura de inquérito militar contra Siqueira, feito pelo desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça.

Na determinação, Perri citou a suspeita de que Siqueira tenha cometido vários crimes militares, como prevaricação e corrupção passiva durante as eleições de 2016 em Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá).

“Também não iremos nos manifestar em relação a isso. Tudo será feito de forma legal, nos autos do inquérito”, disse o advogado.

“O meu cliente prestará todos os esclarecimentos que forem necessários. Sempre que ele for chamado estará à disposição do Poder Judiciário, da Polícia Civil, da Polícia Militar e de qualquer outra autoridade”, concluiu Santana.

 

Veja abaixo a entrevista do advogado:

 

 

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