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Policiais Civis de Confresa mudam vida de adolescente

PJC

Uma mãe, acreditando ter perdido seu filho de apenas 14 anos para o crime, buscou a Delegacia Municipal de Confresa (1160 km a Nordeste) para denunciar uma ameaça. Sua atitude de desespero era a única opção do momento por não saber mais o que fazer. Porém, seu ato mudaria sua vida e serve de exemplo para muitos pais que sofrem vendo seus filhos envolvidos na criminalidade.

Segundo a mãe. o adolescente vivia com o pai no Pará, estava jurado de morte e usando drogas. Logo que chegou em Confresa, os conflitos se tornaram diários devido ao adolescente não aceitar as regras imposta por ela e já temendo os problemas recorrentes, Jaqueline buscou ajuda na delegacia narrando a ameaça sofrida e os conflitos causados pelo filho.

A ocorrência foi encaminhada para conhecimento do Conselho Tutelar e Ministério Público, sendo imposta uma medida cautelar, por meio de serviços administrativos e gerais fora do horário escolar, que foi cumprida na delegacia comandada pelo delegado André Rigonato.

Definido pelos investigadores e escrivãs como um jovem esperto, educado e raciocínio rápido, ele é monitorado durante as execuções das tarefas diárias, como: conferir o estoque dos materiais de limpeza, administrativo e quando necessário, realiza serviço de limpeza nas alas.,

O investigador Welber Francisco Correa relata que estão estimulando o adolescente a participar do processo seletivo da Escola Militar Tiradentes, em Confresa. “Ele é muito querido por todos. Sempre em conversas informais o estimulamos a estudar e a continuar no caminho certo e longe da criminalidade. Esperamos que outros jovens vejam seu exemplo como uma forma de mudar de rumo”.

O adolescente cumpriu a medida cautelar imposta de 45 dias entre os meses de junho e julho. A mãe solicitou junto a Promotoria que a decisão fosse estendida, por acreditar que se o adolescente continuar sob os olhos dos policiais irá continuar longe do crime.    

“Todos os dias agradeço a Deus por ter colocado o delegado e os policiais civis em seu caminho. “Meu filho nasceu de novo. Na escola se destaca e mesmo atrasado conseguiu em pouco tempo a elevar de série. Hoje temos harmonia em nossa casa. Conversamos de tudo e ele entende que, na relação mãe e filho, o respeito é tudo”.

O delegado André Rigonato destaca que desenvolve um trabalho de repressão e prevenção. Em ocorrência semelhante, orienta os pais a terem controle sobre seus filhos, por meio do diálogo e acompanhamento. “A família é o pilar e a educação é o elo para um futuro melhor no país”.

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