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Desembargador mantém prisão contra PM acusado de vazar informações em operação

Reprodução

O desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, manteve a prisão do policial Franckciney Canavarros Magalhães, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, suspeito de negociar informações na Operação Convescote. 

O policial era lotado no Gaeco e o próprio Grupo apurou que, durante as investigações que culminaram na 1ª fase da denominada Operação Convescote, o agente teria agido de forma a obstruir as apurações em curso, além de ter solicitado vantagem indevida a um dos investigados. 

Após identificar o desvio de conduta do policial, o próprio Grupo pediu ao Juízo da 7ª vara Criminal da Capital a sua prisão preventiva e busca e apreensão em razão dos crimes. A medida foi autorizada pela magistrada Selma Rosane Arruda.

Segundo apurado, o policial tentou vender informações sigilosas que favoreceriam a organização criminosa para o também investigado Hallan Gonçalves de Freitas, o que trouxe prejuízos para apuração dos fatos. 

O desembargador Pedro Sakamoto citou que a prisão foi determinada com base em robustos indícios de autoria”.  Assim, o magistrado não visualizo a existência de ilegalidade na privação de liberdade.
 
Na Convescote, o Ministério Público Estadual denunciou 22 pessoas acusadas de atuar no desvio de R$ 3 milhões em recursos públicos por meio de prestação de serviço fictícia nos convênios firmados entre FAESP (Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual) e diversos órgãos públicos nos anos de 2015 e 2017. 

Olhar Direto.

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