A Polícia Civil autuou em flagrante a dona de casa D.R.O., de 23 anos, pelo assassinato do policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, 28 anos, na noite de segunda-feira (4), no Distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo.
Ela será alvo de um inquérito por homicídio qualificado. O policial foi morto com tiros na cabeça e na região do tórax.
A mulher era companheira da vítima e, num primeiro momento, informou que ambos foram abordados por uma pessoa, descrevendo como baixa, gorda, vestindo roupas escuras.
A mulher, entre várias versões apresentadas, contou, depois, que eram duas pessoas, que, inclusive, teriam levado os aparelhos celulares, tanto seu quanto do companheiro. No entanto, o celular da vítima foi encontrado próximo ao muro da residência.
O delegado Israel Pirangi Santos disse que houve muita divergência nas versões da viúva e que não há sinais de luta, apesar de a mulher informar ter ocorrido.
Conforme o delegado, um dos disparos foi à queima-roupla e teria ocorrido no momento em que a vítima estava agachada, soltando o cachorro da casa. Também há informações de uma discussão entre o casal horas antes do assassinato.
O policial Moshe Dayan Simão Kaveski foi alvejado por disparos de arma de fogo na cabeça e na região do tórax
Outro ponto que contribuiu para convicção da autuação foi o fato da mulher costumar portar a arma da vítima, em sua bolsa, como no momento dos fatos.
Outro motivo é o fato da vítima estar embriagada e trajando bermuda e não ter notícias de que houve movimentação de motos no local ou latidos de cachorros.
Em relação a um homem que foi conduzido junto com a viúva até a delegacia, não houve elementos para presumir eventual participação dele na morte do policial.
O caso continua em investigação na Delegacia até o total esclarecimento das circunstâncias do assassinato.
Olhar Direto.