O número de telefone do Centro de Valorização da Vida de Cuiabá (CVV) mudou e agora passa a ser o 188. A informação foi repassada durante entrevista coletiva com a porta-voz da instituição em Mato Grosso, Isaura Titon, na última terça-feira (12 de dezembro). A partir de agora os telefonemas para o CVV são totalmente gratuitas, antes a chamada tinha o custo de uma ligação local.
A porta voz da instituição explicou que esta mudança é a realização de um sonho antigo mato-grossense. “Agora o nosso estado se une ao restante do Brasil que possui um número 188. Com essa mudança todas as pessoas podem ligar e não há mais limitações para os contatos. O serviço era gratuito, mas a pessoa pagava pela ligação. Então se não tivesse o crédito no celular ou o telefone fixo, não conseguia ligar”, disse Isaura Titon.
Além disso, durante a entrevista, um dos voluntários do programa, Joemir Rosemberg, convidou a todos para participarem como ajudantes do CVV. “Todos os programas do CVV precisam de novos voluntários. Os interessados devem entrar no site e ir na guia de voluntariado. Para as pessoas interessadas disponibilizamos cursos de capacitação gratuitos, nessas palestras nós mostramos a nossa filosofia e propostas de vida. Precisamos entregar o amor ao próximo. A CVV fica na rua Comandante Costa, número 296, Centro de Cuiabá. O e-mail para contato é o cuiaba@cvv.org.br ”.
O CVV foi fundado há 55 anos e conta com 76 postos de atendimento, em 71 municípios do país. Em Cuiabá existe há 26 anos. A mudança foi feita pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que as ligações sejam gratuitas.
O novo número foi definido após demanda da Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde. A coordenação contatou a Anatel em busca de um número de utilidade pública de emergência para suporte à política de redução dos índices de suicídio. No Brasil, o CVV foi criado em março de 1962 por um grupo de pessoas preocupadas com o elevado número de suicídios. Na ocasião, o centro ocupava uma casa na capital paulista e oferecia atendimento pessoal, por telefone e carta.