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Patrulha da Rede de Frente visa aumentar segurança às vítimas de violência doméstica

A Polícia Judiciária Civil de Barra do Garças (509 km a Leste) participou, na manhã desta quarta-feira (13.12), do lançamento da Patrulha Rede de Frente-Mulher Protegida, desenvolvida pela Associação Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica Contra Mulher, da qual a Polícia Civil é uma das integrantes. O modelo de Patrulha tem o objetivo de proporcionar as vítimas, maior segurança, assim como agilizar o trabalho da Polícia e do Poder Judiciário.

O projeto de iniciativa da Rede de Frente contará com a parceira da Polícia Militar, com apoio da Polícia Civil e Poder Judiciário, além de outros parceiros da Rede. O modelo foi apresentado a membros da Rede de Frente, durante evento ocorrido em Curitiba (PR), em agosto deste ano.

A ação da Patrulha Rede de Frente-Mulher Protegida inicia quando a vítima, ainda na Delegacia, solicita as medidas protetivas. Neste momento, será informado a ela a possibilidade de ser acompanhada pela Patrulha, o que será sempre escolha da vítima. Diante do deferimento das medidas protetivas pelo Poder Judiciário, de imediato a Polícia Militar será acionada e fará uma visita ao agressor, para explicar sobre o funcionamento e restrições das medidas.

Os policiais também visitarão a vítima, para além de explicar o teor das medidas, explanar sobre o funcionamento da Patrulha e fazer a avaliação de risco. Esse trabalho determinará a frequência das visitas a vítima, a quem será disponibilizado um número de telefone para falar diretamente com os policiais, quando estiver diante de algum risco ou ameaça.

Segundo o delegado regional de Barra do Garças, Adilson Gonçalves de Macedo, o trabalho da Patrulha dará maior sentimento de segurança para as vítimas, uma vez que proporciona uma proximidade maior com a Polícia. “Além disso, o relatório dos policiais servirá auxiliará o inquérito policial e quando as medidas protetivas forem descumpridas haverá uma maior agilidade tanto da Polícia, quanto do Judiciário”, destacou o delegado.

Para a investigadora e presidente da Rede de Frente, Andréa Guirra, os policiais serão capacitados para integrar a Patrulha, que começará a funcionar efetivamente no início de 2018. “Com a efetivação do projeto, as vítimas se sentirão mais empoderadas, podendo até mesmo aumentar o número de denúncias de violência doméstica”, idealizou a investigadora. 

 

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