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Relator nega pressão e diz que conduzirá os trabalhos até a conclusão do inquérito

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Relator da CPI do Paletó, o vereador Adevair Cabral (PSDB) negou estar sendo pressionado para atenuar a investigação contra o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), supostamente beneficiado com pagamento de propina pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), em 2014. Na época, o atual prefeito de Cuiabá exercia mandato de deputado estadual e aparece embolsando dinheiro, em vídeo gravado pelo ex-chefe de gabinete Sílvio Cézar Corrêa.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instituída em novembro deste ano, com votos favoráveis de 11 vereadores. O autor do requerimento é o vereador Marcelo Bussiki (PSB). Nessa sexta-feira (15), a CPI realiza uma reunião administrativa para definir o cronograma das próximas reuniões abertas, em plenário, adianta Cabral.

As oitivas serão retomadas em fevereiro, após o recesso legislativo previsto para iniciar na próxima quarta-feira (20). O prazo para conclusão das investigações é de 120 dias. Nesse prazo não são computados os dias de duração do recesso na Casa de Leis, explica o relator da CPI do Paletó.

Adevair Cabral, que integra a base aliada do prefeito Emanuel Pinheiro, afirma que conduzirá os trabalhos à frente da CPI até a conclusão do inquérito. “Quando aceito um cargo, vou até o final, independente do meu compromisso com alguém. Não estou aqui para agradar oposição ou situação. Vou concluir o relatório e encaminhar aos órgãos competentes”. 

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