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Inquérito sobre morte de tenente Scheifer retorna à Corregedoria da PM e é desmembrado em dois

Reprodução

A Polícia Militar afirmou que o inquérito que investiga a morte do tenente retornou à Corregedoria da PM apenas na semana passada e já está com os encarregados para realizar as novas diligências, no entanto as apurações só devem ocorrer em 2018, ainda sem data confirmada. Agora o inquérito foi desmembrado em dois, um específico para a morte de Scheifer e outro específico para a operação que investigava a quadrilha de roubos a bancos.
 
De acordo com a PM, após as primeiras análises do inquérito, a Corregedoria sugeriu, quando devolveu o processo à Justiça, que novas diligências fossem realizadas. O Ministério Público atendeu à sugestão da PM e pediu que as novas apurações sejam feitas.

Em agosto deste ano a Corregedoria da PM havia analisado e depois encaminhado o inquérito à Vara Especializada da Justiça Militar. Na semana passada o inquérito retornou à PM e já está com os encarregados.

A Polícia Militar também afirmou que o inquérito foi desmembrado em dois, para que as apurações possam ocorrer de maneira mais ampla e detalhada. Um deles é específico sobre a morte do tenente e outro sobre a operação que ocorreu na região, da caçada aos bandidos que realizavam roubos a bancos.

As novas diligências, no entanto, ainda não têm data confirmada para serem realizadas, mas devem ocorrer em 2018. A PM também confirmou que os policiais envolvidos na morte do tenente permanecem afastados.

O caso

O tenente Scheifer foi alvejado no abdome enquanto participava da operação de buscas pelos criminosos no Distrito de União do Norte, próximo a Peixoto do Azevedo (695 km de Cuiabá) no último dia 13 de maio. A vítima havia integrado o batalhão há pouco tempo, depois de deixar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

 A princípio, a história repassada pelos colegas de Scheifer era de que ele teria sido atingido durante um confronto com a quadrilha. No entanto, no último mês de agosto o corregedor-geral da Polícia Militar na época, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, afirmou ao Olhar Direto que o tal confronto foi inventado e o tenente morreu vítima de um disparo feito por um de seus colegas durante um patrulhamento. Por causa disso ele sugeriu novas diligências.

Antes da morte do policial, os militares da região e do Bope haviam capturado quatro homens suspeitos de integrarem a mesma quadrilha. Essas prisões levaram à apreensão de armas, entre as quais dois fuzis 556, e munições. O Ministério Público e a 11ª Vara Militar também analisaram o inquérito e concordaram com a realização de novas diligências.

Olhar Direto.

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