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Blitz da ‘Lei Seca’ será semanal em Cuiabá e expandida para cidades do interior

Reprodução

A Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) deverá fazer uma blitz da ‘Operação Lei Seca’ por semana em Cuiabá e Várzea Grande. A informação foi revelada pelo delegado Christian Cabral, em entrevista ao Olhar Direto. A intenção também é capacitar as autoridades no interior do Estado para que o projeto seja expandido. “Queremos que a sensação de punibilidade seja a maior possível”.
 
“A ‘Lei Seca’ está completando quatro anos. A expectativa este é que em 2018, no mínimo uma vez por semana, se realize uma operação integrada na Capital. Ao final de grandes shows e eventos festivos conseguimos ver um número grande de táxis, uber’s e vans que são contratadas por pessoas que sabem que correm o risco de serem abordadas na operação. Neste aspecto, conseguimos uma mudança significativa na cultura”, comemorou o delegado.
 
Christian acrescenta que o objetivo é “atingir aqueles que bebem no domingo, vão para chácaras na beira de rio, em botecos, churrascadas e pegam o volante. Queremos que a sensação de punibilidade seja a maior possível. As pessoas têm que entender que não há margem de tolerância para consumo de álcool e direção de veículo. Se o fizer, está sempre sujeito ao rigor da lei”.
 
O delegado também acrescenta que este ano a ‘Operação Lei Seca’ será expandida para cidades no interior do Estado. Isso porque os números da violência no trânsito têm crescido nessas regiões. Por conta disto, será elaborado um calendário para capacitar as instituições nos municípios.
 
“Tivemos uma época no Estado em que a situação era muito pior. Não tínhamos nenhuma fiscalização eletrônica, o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e a Deletran estavam desativados. Hoje o cenário é diferente, temos também a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) que está muito bem equipada. Melhorou bastante”, disse Christian.
 
Apesar de tudo, Christian sabe que ainda há muito a ser feito. “Em relação a violência e a posição que ocupamos no ranking nacional, tem muito para ser feito. Se você for em uma cidade igual o Rio de Janeiro, tem três a quatro ‘Operações Lei Seca’ por dia. Aqui, estamos lutando para ter uma por semana”.
 
“Hoje, todos os servidores que trabalham na ‘Lei Seca’, o fazem de forma voluntária. Na hora de folga, por paixão e acreditar no projeto, se voluntariam para ir de madrugada fazer esta fiscalização. Esperamos que nossos governantes enxerguem o custo e impacto que a violência no trânsito tem. É questão de saúde pública também. Hoje temos uma estrutura melhor do que há dez anos, mas precisamos melhorar para garantir a tranquilidade para que a população ande sem medo pelas ruas”, finalizou.

Olhar Direto.

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