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Botelho minimiza Mauro e diz ser “normal” repactuar apoio

O deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) minimizou recentes declarações do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) e disse ser “normal” que o colega de partido faça uma discussão para repactuar apoio a um eventual projeto de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB).

Na última semana, o ex-prefeito afirmou que, ao apoiar Taques em 2014, não fez acordo para manter a aliança em 2018. Na prática, disse ainda não ter compromisso com o tucano para este ano.

“Eu avalio como natural. Não presenciei as tratativas do Mauro com Taques para eleição de governador ou prefeito. Não sei qual o compromisso do Mauro. Se ele está dizendo isso, que fez compromisso só para aquela eleição… Isso não tem nada de anormal”, disse o parlamentar.

Para Botelho, a declaração de Mauro não soa como um lançamento de pré-candidatura ao Governo, como se especula nos bastidores. Se isso ocorrer, Mendes e Taques romperiam uma aliança que vem desde 2010.

O deputado disse que compromissos “não são eternos” e defendeu que Taques converse com os aliados.

“Eu não vejo assim. Eu vejo que o que ele [Mauro] falou é real. Se ele fez compromisso para eleição passada, foi para a eleição passada. Agora os compromissos precisam ser refeitos, o que é natural”, afirmou.

“Não se pode fazer compromissos eternos. Agora serão feitas as tratativas para eleição deste ano. E as novas conversas, novos compromissos, ocorrerão este ano”, completou.

 

Apoio para 2018

Em entrevista à rádio Capital FM, Mauro afirmou que, assim que se filiar a um novo partido, definirá se apoia ou não uma eventual reeleição do governador Pedro Taques. Isso porque, segundo ele, “ninguém” faz compromisso automático para dois mandatos.

“Nunca conversei com ele [Taques] sobre 2018, sobre apoio à reeleição ou sobre participação em uma candidatura. O apoiei em 2010 para mandato de senador e ele me apoiou em 2012 para prefeito. O compromisso que fiz em 2012 foi para um mandato de 4 anos. Honrei isso e voltei para meu trabalho”, disse.

“Em 2018 é novo cenário. Nunca fizeram compromisso de me apoiar em 2012 e apoiar automaticamente em 2016 também. Terminando o mandato, todo mundo tem direito de analisar o cenário, analisar o mandato, para saber se essa pessoa merece o voto novamente”, completou.

Midia News.

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