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Neste ano, 17 macacos foram encontrados mortos com suspeita de febre amarela em Cuiabá

Reprodução

A Secretária Municipal de Saúde (SMS) confirmou ao Olhar Direto que 17 macacos foram encontrados mortos, em Cuiabá, somente nos dois primeiros meses de 2018. Eles foram recolhidos e enviados para análise, sob suspeita de febre amarela, em um laboratório no Pará.

No ano passado, de março a dezembro, foram removidos 35 macacos sob suspeita, dos quais três tiveram a confirmação de morte por febre amarela. Um foi recolhido na região do Centro Político Administrativo, um próximo ao Cinturão Verde e outro no Sucuri.
 
De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o último caso de morte de pessoa por febre amarela silvestre ocorreu em Mato Grosso no ano de 2009, no município de Feliz Natal. A febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito Haemagogus, já a febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypit, o mesmo que transmite a dengue, a zika e chikungunya. O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação (LIRAa), de 2018, apontou que          85% dos criadouros do mosquito transmissor, estão em residências.
 
O levantamento apontou, que entre os bairros mais preocupantes estão Três Barras, Residencial Paraná, Nova Canaã 1ª, 2ª, e 3ª etapa, Colina Verde, Jardim Umuruama, Altos da Glória e 1º de Março.  Todos com  19,4% de risco.
 
Em segundo lugar, com 18%, estão o Jardim Ubatã, São Benedito, Coophamil, Jardim Beira Rio, Novo Terceiro, Santa Izabel, Jardim Araçá, Barra do Pari, Santa Amália e Canachue.

Diferente dos demais, que estão compostos por no mínimo oito bairros, o terceiro lugar com 17,4% é formado por apenas cinco comunidades, sendo Vista da Chapada, Voluntários da Pátria, Residencial Sonho Meu e Pedra 90 – 1ª e 2ª etapas.
 
Após a veiculação de notícias sobre os casos de febre amarela no Sudeste do país, a procura da população cuiabana pela vacina contra a doença já duplicou nas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF). As secretarias Municipal e Estadual afirmam que em todo o Estado a vacina é oferecida e pode atender toda a demanda, mas que a população não deve ficar alarmada, já que há anos não se registra casos da doença nesta região.
 
O último caso de morte de pessoa por febre amarela silvestre ocorreu em Mato Grosso no ano de 2009, no município de Feliz Natal.

Olhar Direto.

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