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José Adolpho lembra derrota de Pivetta em 2016 e alfineta: “deve entender muito de mediocridade”

O bate-assopra quase corriqueiro no período pré-eleitoral está  se tornando confronto em campo aberto, pela troca de farpas entre os principais lados envolvidos. E o ex-secretário-chefe da Casa Civil e atual presidente da Desenvolve MT, José Adolpho Avelino Vieira (PPS), tratou de colocar mais lenha na fogueira entre o grupo do governador José Pedro Taques (PSDB) e o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT). "Ele deve entender muito de mediocridade", ironizou, ao lembrar da derrota de Pivetta nas urnas, em 2016.
 
“Sei o sentimento que o ex-deputado Otaviano Pivetta nutre por nós, cuiabanos. Ele tem, sim, muitas qualidades como empresário e talvez como político. Mas uma que não conheço é o apreço por nós, cuiabanos. Então ele vir até Cuiabá querer achincalhar o governador Pedro Taques, dentro da nossa casa, eu entendo que é algo que inaceitável”, respondeu José Adolpho, que até o ano passado era titular da Casa Civil. Na última semana, Pivetta criticou a gestão Taques, chamando-a de "medíocre". 

Atualmente no comando da Desenvolve MT (antiga MT Fomento), José Adolpho lamentou as declarações do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde. “Eu me senti ofendido, pois sei como pensa o ex-prefeito Otaviano Pivetta sobre o povo cuiabano. Talvez tenha falado num momento de destempero”, argumentou o ex-secretário da Casa Civil.
 
José Adolpho Vieira demonstrou que, mesmo distante do Palácio Paiaguás, não perdeu a capacidade de leitura política. “Num primeiro momento a gente precisa entender como ele está construindo a sua [pré-] candidatura. Até onde eu sei, ele possui uma condenação [em segunda instância] na Justiça Eleitoral e é ficha suja. E não poderia ser candidato”, cutucou, em entrevista à reportagem do Olhar Direto, no salão Cloves Vettorato, após participar de cerimônia de entrega de escrituras de conjuntos habitacionais da extinta Cohab.
 
“E aí fico surpreso em ouvi-lo falar sobre algo que considera medíocre. A partir do momento em que ele se considerava “dono de Lucas do Rio Verde” e passou a não ter o seu nome aprovado numa reeleição [em 2016], ele deve entender muito de mediocridade”, complementou José Adolpho.
 
Otaviano Pivetta estava com telefone desligado e não retornou às ligações do Olhar Direto. Em entrevista anterior, ele afirmou que Pedro Taques “frustrou ao povo de Mato Grosso e que perdeu o direito de querer continuar”.

Olhar Direto.

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