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Delegada diz que procura terceiro envolvido em morte de personal trainer

A delegada Alana Cardoso, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está conduzindo o caso do assassinato do personal trainer Danilo de Souza Campos, disse, na tarde desta quarta-feira (28), que procura um terceiro envolvido no crime. Ela alegou que ainda não tem conhecimento de quem seria essa pessoa, e aguarda descobrir para finalizar o inquérito.


O fato de que há uma terceira pessoa envolvida foi revelado após o fim do depoimento do acusado de ser o mandante do crime, Guilherme Dias de Miranda, de 35 anos, na sede na DHPP. 

“São dois executores, mas eu não sei quem é o terceiro. Então eu concluo o inquérito com essa pendência, mas como se trata de réu preso eu tenho que concluir o inquérito e entregar para o Ministério Público porque existe prazo. No entanto, a investigação segue em autos complementares com o objetivo de identificar o terceiro suspeito”, assegurou a delegada. 
 
Até o momento, foram presos Walisson Magno de Almeida, 27 anos, acusado de matar Danilo e Guilherme Dias de Miranda, de 35 anos, acusado ser o mandante do crime. Walisson e Guilherme prestaram depoimento na última terça-feira (20) e nesta quarta-feira, por volta das 13 horas, respectivamente. Ambos ficaram em silêncio, e os advogados de defesa, disseram que não tiveram acesso a algumas imagens que deveriam ser fornecidas pela delegada.
 
Recambiamento
 
Os dois foram recambiados de São Paulo no último dia 16 e submetidos à audiência de custódia no sábado (17). A juíza plantonista Marcemila Mello Reis Penner os encaminhou à prisão, onde cumprirão prisão preventiva até o fim das investigações.
 
O rito penal ocorreu na 11ª Vara Criminal – Justiça Militar e Audiência de Custódia, no Fórum da Capital. Na ocasião, o juízo ouviu os acusados, que se defenderam preliminarmente das acusações, mas manteve a prisão dos dois e os encaminhou para a PCE.

Ambos foram localizados em uma residência em um condomínio no bairro Vila Isa, zona sul da capital paulista. 

Segundo a Polícia Judiciária Civil, no fim dos trabalhos ficou comprovado que Guilherme seria o responsável por arquitetar o assassinato. Motivado por ciúmes da companheira, Ane Lise Hovorusk, ele teria chamado o suspeito Walisson para cometer a execução.

Ane Lise chegou a ser presa em Foz do Iguaçu (PR), recambiada para Mato Grosso no dia 24 de fevereiro, mas foi posta em liberdade após colaborar com as investigações e declarar ter sofrido ameaças do ex-companheiro.

De acordo com a delegada Juliana Palhares, Guilherme possui antecedentes por estelionato e deu demonstrações de acreditar em sua impunidade – em função do poder aquisitivo que possuía.

O caso

Danilo foi morto em uma distribuidora no bairro Duque de Caxias por volta das 21h20 do dia 8 de novembro. Quando chegaram ao local os policiais encontraram a vítima já caída ao chão. Populares disseram aos militares que viram dois homens em uma motocicleta alta se aproximarem e o garupa efetuar os disparos contra a vítima.

Olhar Direto.

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