O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), afirmou que ele e demais membros do partido estão mantendo articulações para garantir a viabilidade econômica de uma possível candidatura ao Governo do Estado, nas eleições deste ano.
Na semana passada, ele deu sinal verde para o Democratas trabalhar seu nome como uma opção ao Palácio Paiaguás, em razão de pesquisas eleitorais o colocarem com boa aceitação com o eleitorado.
Ainda assim, Mauro afirmou que o fator financeiro é um dos pontos mais importantes para a consolidação da candidatura.
“Hoje uma campanha eleitoral tem diversos elementos para que você possa cumprir com os compromissos, com a agenda eleitoral, com os programas eleitorais e tudo isso demanda custo, investimento”, disse o ex-prefeito.
“Queremos fazer uma campanha e sair dela sem dívidas, sem criar nenhum comprometimento que possa criar algum tipo de desvio ético em qualquer gestão. Isso já aconteceu em Mato Grosso. Conhecemos aí, num passado distante e num passado recente, os problemas que isso causou à administração pública”, acrescentou Mauro.
A declaração soa como uma indireta ao governador Pedro Taques (PSDB), a quem Mauro poderá enfrentar no pleito eleitoral.
O empresário Alan Malouf, preso nas investigações relativas à Operação Rêmora – que apura fraudes na Seduc – afirmou que os desvios serviriam para quitar valores investidos por ele na campanha de Taques ao Governo.
Malouf admitiu que coordenou o suposto esquema de corrupção para tentar obter o “retorno” de R$ 10 milhões aplicados na campanha, via caixa dois (dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral).
À época em que Malouf fez tais alegações, o governador Pedro Taques negou veementemente os fatos e classificou as afirmações como "sórdidas" e "mentirosas".
Fonte: Mídia News