Alguns dos principais líderes e dirigentes do PSDB de Mato Grosso interpretam a passagem do presidenciável Geraldo Alckmin por Cuaibá como demonstração de unidade, força política e determinação para o enfrentamento do ronco das urnas. Até junho não eram puocos os tucanos que andavam oscilantes quanto ao êxito projeto de reeleição do governador José Pedro Taques (PSDB) e a batalha do deptuado federal Nilson Leitão pelo Senado da República.
A análise majoritária é de que a passagem de Alckmin simplesmente sacramentou a chapa liderda por Taques e Leitão, cabendo aos aliados a indicação dos candidatos a vice e segunda vaga ao Senado, alémdos suplentes de senador. “Sem dúvida, a vinda do [candidato a] presidente Alckmin foi um reforço indistutível para os pré-candidatos do partido em Mato Grosso”, projetou o presidente da Executiva tucana, ex-vereador Paulo Borges Júnior.
Amigo de Geraldo Alckmin, o ex-goverandor Rogério Salles possui pensamento idêntico aos colegas. Ele considera fundamental a conquista unidade interna da legenda em torno de Taques e Leitão, demonstrada em reunião no auditório da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), nesta sexta-feira (6).
“Historicamente o PSDB sempre teve candidatos fortes à Presidência da República. E o Geraldo trouxe bons fluídos para o Pedro e o Nilson, em Cuiabá, porque tem condições de chegar ao segundo turno, de vencer e de se tornar presidente do Brasil”, projetou Salles, para a reportagem do Olhar Direto.
Pre-candidato à Câmara dos Deputados, o ex-secretáro Luiz Carlos Nigro entende que a militância passou a se manifestar com maior intensidade. “A militância do PSDB sempre foi muito ativa e passou um período calada, porque não estávamos em pré-campanha. A visita do presidenciável Geraldo Alckmin é o reflexo de Mato Grosso na composição nacional”, afirmou Luiz Nigro.
O deputado estadual Saturnino Masson recordou que o PSDB sempre teve vitórias expressivas em disputas pela Presidência da República, em Mato Grosso. Ele citou que, mesmo no auge dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), os tucanos sempre venceram a corrida pelo Palácio do Planalto, em território mato-grossense.
“É importante esse contato corpo-a-corpo e o [candidato a] presidente Alckmin tem a primazia de transmitir credibilidade e competência, pois foi governador de São Paulo por quatro mandatos. O eleitor paulista é inteligente e por isso deu tantos mandatos a geraldo Alckmin”, complementou Saturnino Masson.
A Executiva do PSDB projetou a presença de líderes e dirigentes de “mais de 30 municípios”, no auditório da Famato. Pelo volume de credenciais distribuídas, existiam representantes de no máximo 17 municípios, mas a organização do evento argumenta que muitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores não se credenciaram.
Fonte: Olhar Direto