Em ato político no município de Sinop, no Encontro Regional do partido Democratas, o pré-candidato ao governo Mauro Mendes afirmou que decidiu por disputar às eleições “após compreender o tamanho da confusão e do buraco que estava Mato Grosso. O Tamanho do descaso e da falta de capacidade da gestão”. “Nós falamos assim: temos que construir uma alternativa para Mato Grosso”, afirmou.
Mauro Mendes, que comandou a Capital de Mato Grosso por quatro anos, e deixou a gestão com aprovação popular superior a 80%, afirmou que ao se lançar na disputa pelo cargo de governador foi preciso ter coragem para “colocar a cara a tapa para o eleitor”.
“Eu seu que vão mentir. Eu sei que vão deturpar, que vão aumentar, que vão inventar, ofender a minha honra e dignidade. Mas, os meus propósitos são maiores do que tudo isso. Você tem que ter muito amor e fazer política não é com ódio”, destacou.
Aos líderes do Democratas na região, o pré-candidato avisou que não fará política ameaçando “como tem acontecido no Estado de Mato Grosso e muitos aqui sabem disso”. “Não vou fazer política mentindo para ninguém”, ressaltou, acrescentado que, caso seja eleito, a todos os prefeitos que o procurarem com reivindicações não dará falsas esperanças. “Se não tiver dinheiro não vou mentir para vocês. Vou me esforçar muito, ser muito criativo, como sempre fui na minha vida, e como fui em Cuiabá. Vou fazer mais com menos”, disse.
“Não vai faltar coragem para fazer as coisas”, pontuou, dizendo que acredita em muita coisa, principalmente “em Deus e no trabalho sério”.
Serviço de qualidade
O pré-candidato destacou que toda a região de Sinop é muito próspera e formada de gente valente. Contudo, os serviços prestados pelo Estado, segundo relatado por Mauro, não são condizentes com o valor que a população e os pioneiros da região merecem e exigem.
“Me irrita um pouco quando a gente fica falando que Mato Grosso é o maior produtor de grãos, de milho, e disso e daquilo e falta remédio na farmácia de alto custo de Mato Grosso para salvar a vida das pessoas. Não dá para ver isso e achar que está tudo bem”, enfocou.
Mauro ainda citou a situação caótica pela falta de gerenciamento das contas públicas do Estado como o não pagamento de fornecedores o que prejudica diretamente da população. “Falta de combustível para viaturas por que não pagou fornecedores e as viaturas paralisam”, contou, acrescentando que isso vai mudar.
Não existe super-homem
“Não existe super-homem. Não pensem que eu sozinho serei capaz de fazer isso [mudar a realidade]. Não pense que nós sozinhos seremos capazes de ganhar as eleições. Nós precisaremos de homens, mulheres, líderes, que também acreditem nisso. Nossas ideias e nossos pensamentos estão lastreadas de verdades”, afirmou.
Fonte: O Documento