O arquiteto que foi vítima de uma tentativa de assalto, onde dois criminosos foram mortos na tarde desta quarta-feira (28), no bairro Araés, em Cuiabá, relatou detalhes das agressões que sofreu e como escapou da ação criminosa e acionou a Polícia Militar. Ao todo, cinco criminosos invadiram a casa, que estava ocupada por oito vítimas. Durante o assalto, os bandidos ameaçaram cortar uma de suas orelhas e colocaram a arma dentro de sua boca.
À reportagem, ele disse que havia chegado à residência, que esta em obras, para buscar uma planta. Pouco depois, ouviu alguns gritos e logo desconfiou que se tratava-se de uma ação criminosa.
“Entrei no quarto, fui ao banheiro e peguei o celular para ligar 190, mas a gritaria estava muito grande, violência muito forte. Falei: ‘não vai dar tempo, se ele me pegar ligando para a polícia, vão me matar’. Escondi o celular, resolvi abrir a porta para tentar negociar com os caras”, disse ao Olhar Direto. “Sai gritando, tirou relógio, pulseira, corrente, querendo joia, dinheiro. Falei que dinheiro eu não tinha”, completou.
Ao informar que não teria dinheiro em casa, os assaltantes ameaçaram cortar a orelha do arquiteto. “Falaram que eu estava mentindo. [Colocaram] o revólver na minha boca, mandou pegar uma faca para cortar minha orelha, porque eu estava mentindo. Muito violento. Colocou a arma na cabeça do rapaz que estava trabalhando na obra também”, relatou.
Os criminosos tentaram roubar tudo que encontraram na casa. O major Mauriti de Campos explicou que "a vitima, que é proprietária da residência, conseguiu sair do local, foi até a companhia do Araés, que fica próxima do local e explicou a situação".
“Como eu fui rápido na ação, a polícia chegou, não teve tempo de levar nada. Aconteceu o tiroteio, dois morreram…” concluiu.
Ao todo, cinco bandidos participaram da ação. Dois morreram, dois estão hospitalizados e um acabou preso. A população aplaudiu a ação dos policiais militares, após a morte dos criminosos serem confirmadas pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Fonte: Olhar Direto