Quadrilha alvo do Gaeco atuava no ramo da agiotagem há dez anos; Veja lista de presos

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CAMARA VG

Oito pessoas foram presas nesta quarta-feira (6) no interior de Mato Grosso, na operação ‘Caporegime’, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado. Todos foram conduzidos para Cuiabá e serão interrogados nos próximos dias.
 
Foram presos preventivamente: João Claudinei Favato, Luis Lima de Souza, Edson Joaquim Luis da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto, vulgo “Neto”; e presos temporariamente: contra José Paulino Favato, Caio Cesar Lopes Favato e Clodomar Massoti.
 
De acordo com a assessoria do Ministério Público, todos são suspeitos de integrar uma quadrilha de agiotagem, que já praticava os crimes há dez anos. Além disso, também pesam contra eles suspeitas de tentativa de homicídio e extorsões.
 
Os líderes da organização seriam João Claudinei Favato , seu filho Caio Cesar Lopes Favato, e seu irmão José Paulino Favato. Os demais são suspeitos de integrarem a “célula” de cobrança.
 
O caso chegou ao conhecimento do Gaeco em 2016, e durante as investigações foi constatado que as vítimas pegavam dinheiro emprestado e pagavam juros de 4 a 5% ao mês. Na maioria das vezes, acabavam não conseguindo honrar os compromissos e eram obrigadas a transferir bens com valores bem superiores ao da dívida contraída. Foram identificadas sete vítimas até o momento.
 
O Gaeco investiga, ainda, suspeitas de lavagem de capitais, dentre outros crimes. Durante a operação, foram apreendidos cheques, contratos, dinheiro em espécie, armas, barras de ouro e flagrante por porte ilegal de armas.
 
Foram cumpridas, ainda, 23 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão. Todo foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado) e cumpridos nas comarcas de Sinop, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Marcelândia e Alta Floresta.
 
‘Caporegime’, que deu nome à operação, é um cargo de importância elevada na hierarquia de uma família da máfia italiana. O capo é o subchefe, esta abaixo apenas do Don (o padrinho) e do Consigliere (o conselheiro). Na operação deflagrada hoje, João Claudinei Favato seria o “Don”.

Fonte: Olhar Direto 

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