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Mendes estabelece meta para que salários sejam pagos em parcela única até o dia 10

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), em reunião com os secretários da Casa Civil, Mauro Carvalho, e de Gestão, Basílio Bezerra, e os representantes do Fórum Sindical disse que o governo deve, a partir de julho, pagar salários dos servidores em parcela única até o dia 10. A promessa também é válida para o 13º salário em dezembro.

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“Tenho feito o meu trabalho e cumprido com a minha obrigação. Quando o Estado estiver equilibrado financeiramente, todos irão sair ganhando, a população terá serviços públicos de qualidade e o servidor público receberá o seu salário em dia”, ressaltou.

O atual governador afirmou também que serão tomados todos os esforços para que a meta estabelecida se torne realidade, incluindo o pagamento do 13º também em parcela única em dezembro aos servidores, conforme prevê a lei.

“Os esforços são nesse sentido. Contudo, caso a realidade financeira mude para melhor, nós poderemos trabalhar com a alternativa de parcelar em até três vezes a partir do segundo semestre deste mês, sendo a última parcela em dezembro de 2019”, confirmou.

Ainda na reunião, o demista assume que não há como esconder os números. “Primeiro porque quem controla esses números são servidores de carreira e se algo for dito que não seja real, eles mesmos poderão revelar a verdade. Segundo, que não é essa a minha forma de trabalho. Nossa gestão trabalha com a verdade e na busca por soluções que possam melhorar a prestação de serviço para o cidadão e também para o próprio servidor público”.

Calamidade financeira

Na segunda metade de janeiro, o governador decretou estado de calamidade financeira, servindo para formalizar uma situação de crise, facilitando na busca de recursos e renegociação de dívidas. Entretanto, o decreto não foi reconhecido pelo governo federal de Jair Bolsonaro (PSL).

“O governo não reconheceu. Seis estados decretaram e isso não muda nada. Gostaria que se ele não reconhecesse tudo aquilo que existe em Mato Grosso não fosse verdade, mas lamentavelmente é tudo verdade”, reclama Mendes.

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