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Gaeco cumpre três mandados de prisões contra policiais militares; Coronel tem salvo-conduto

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Fonte: Olhar Direto

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21), uma operação com o objetivo de cumprir quatro mandados de prisão contra oficiais da Polícia Militar, em Cuiabá. Por meio de nota, a Polícia Militar informou que instaurou dois procedimentos para apurar o caso, uma sindicância e um inquérito policial militar.

Um dos alvos, o tenente-coronel Marcos Paccola, por meio de decisão do desembargador Sebastião Barbosa, obteve um salvo-conduto. O documento foi expedido durante a madrugada, poucas horas antes da deflagração da ação.

As informações iniciais apontam para uma suposta venda ilegal de armas por parte dos acusados. De acordo com informações apuradas pela reportagem do Olhar Direto, são alvos o tenente-coronel Marcos Eduardo Paccola, tenente Cleber Ferreira, tenente Thiago Satiro e o tenente Alessandro Parreira de Jesus Parreira. O PM Ferreira foi alvo no último dia 25 de junho de uma operação conjunta que levou à prisão envolvidos com um esquema que garantia a entrada de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Segundo consta, os alvos são investigados por um esquema de adulteração de numeração de armamentos na Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio (Salp) dentro do Comando Geral da PM.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual (MPMT), as informações serão divulgadas de forma oficial após o cumprimento dos mandados.

A Polícia Militar se manifestou por meio de nota e garantiu que a Corregedoria da instituição irá acompanhar todos o desenvolvimento da ação, assim como demandas pertinentes. 

"O Comando Geral da Polícia Militar informa que determinou que oficiais da Corregedoria acompanhem e atendam os agentes públicos em todas as solicitações e necessidades no sentido de apurar e esclarecer as denúncias.

Informa ainda que no âmbito militar a Corregedoria está apurando a denúncia de envolvimento de policiais militares no caso desde as primeiras medidas judiciais adotadas e que instaurou dois procedimentos investigatórios, sendo um Inquérito Polícia Militar(IPM) e uma sindicância, ambos estão em tramitação".
 

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