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Tribunal de Justiça mantém Giovanni Zem proibido de morar com Arcanjo

Foto: Olhar Direto

Fonte: Olhar Juridico

A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou recurso do empresário Giovanni Zem Rodrigues em face de medida cautelar que o impede de manter contato com outros réus em processo da Operação Mantus, contra o Jogo do Bicho em Mato Grosso. Zem é genro do bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

O empresário, que conseguiu liberdade no dia sete de agosto, argumenta que reside na mesma casa do sogro, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Arcanjo segue preso por força do mesmo processo, mas aguarda liminar favorável.

Voto escrito do desembargador responsável pelo caso, Rui Ramos, esclareceu que embargos de declaração cabe somente quando o acórdão “contiver ambiguidades, obscuridades, contradição ou omissão”. Segundo Ramos, a decisão anterior não contem os requisitos.

“A intenção das medidas cautelares impostas é justamente evitar que a suposta organização criminosa investigada continue as suas atividades, sem que ocorra encontros e contatos entre os investigados na perpetuação da atividade ilícita”, afirmou o magistrado.

Rui Ramos foi seguido em sua decisão pelos desembargadores Juvenal Pereira e Gilberto Giraldelli.

O caso

O Ministério Público de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia relacionada à operação Mantus, contra integrantes da organização Colibri, por crimes relacionados ao Jogo do Bicho.

Foram alvos 14 pessoas, entre elas João Arcanjo Ribeiro e seu genro, Giovanni Zem Rodrigues. Eles respondem pelos crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho, extorsão, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro

Além dos dois, apontados como líderes da organização Colibri, também foram denunciados Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Agnaldo Gomes de Azevedo, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas, vulgo “Freitas”, e Valcenir Nunes Inerio, vulgo “Bateco”.

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