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Blitzes da PM “na porta” de restaurantes afastam clientes e fazem cair faturamento

Fonte: O Documento

Proprietários de restaurantes das avenida Getúlio Vargas e avenida Mato Grosso, principalmente, no centro da cidade, combinados com frequentadores dos principais bares e cafés da área central, querem saber porque a Polícia Militar tem feito, frequentemente operações nessas vias, concentrando a maior parte do efetivo nas portas dos restaurantes.

Sem citar seus nomes e nem das suas casas, os donos dos estabelecimentos não concordam com a forma ostensiva da polícia, principalmente porque constrangem seus clientes e e prejudica o movimento. “Dez horas da noite não é hora para fazer operação da ‘lei seca’, por exemplo. Pior porque estão fazendo isso na porta dos restaurantes”, diz um proprietário.

Na semana passada, um forte aparato policial se concentrou em frente a uma choperia no alto da avenida Mato Grosso. O resultado é que a maior parte dos fregueses, crianças esposas, jovens pediram a conta e deixaram o local, causando um grande prejuízo aos comércios.

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Para M.S.G, um frequentador assíduo de happy-hours num dos bares e lanchonetes da Mato Grosso, “fazer blitz da lei seca 21 horas, 22 horas, é um contrasenso”. Ele observa que quem vai aos bares até às 23 horas quer tranquilidade, são pessoas de bem, empresários, profissionais liberais que gostam de curtir a noite. Outros são famílias, com crianças, que jantam, ouvem música e tomam chope, com responsabilidade e entregam a direção dos veículos a quem não bebeu.

Os donos de bares e restaurantes querem, se as operações continuarem, pedir a intervenção do governador Mauro Mendes porque essas blitz têm sido prejudiciais. “Nós pagamos impostos, não queremos que a presença ostensiva da PM cause constrangimento aos clientes”. Ademais, argumentam, as blitz para flagrar motoristas alcoolizados ao volante deveriam ser feitas um pouco depois da meia-noite, quando é comum  o registro de embriaguez de condutores de veículos.

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