Fonte: PMMT
Ações conjuntas do Batalhão Especializado Rotam, Forças Táticas de Cuiabá e Várzea Grande, com apoio de equipes dos Batalhões de Polícia Militar, levaram a 15 prisões, oito delas em flagrante, recuperação de quatro veículos roubados, apreensão de seis armas de fogo, dinheiro e drogas, entre outros produtos.
Esses são os resultados dos primeiros cinco dias da Operação Tempus, realizada entre sexta (25.10) e a manhã de quarta-feira (30.10), nos bairros das duas cidades. O trabalho já contabiliza oito pontos de droga, ou ‘bocas de fumo’, desmanteladas e seus “chefes” presos.
Nas ações, mais de 900 pessoas foram abordadas e 300 veículos foram revistados. Entre as modalidades de policiamento estão a ‘saturação’ (quando há um grande efetivo de policiais em ação e o máximo de abordagens e revistas) e barreiras montadas em pontos estratégicos.
Em uma das primeiras ocorrências, na noite de sexta-feira, em um bairro de Várzea Grande, foram presos U.D.R.C. (22 anos) e A.D.S. (24).
Essas prisões levaram ao desmonte de uma ‘boca de fumo’ com a apreensão de drogas, balança de precisão, produtos para embalagem e dinheiro do tráfico. Nesse caso as equipes acionaram o apoio do canil do Bope (Batalhão de Operações Especiais) para reforçar as buscas pela droga.
Em Cuiabá, no início da noite de terça-feira (29.10), ocorreu a prisão de um casal, identificado como E.O.A.C. (33) e D.L.A.C. (21), e a descoberta de um ponto de venda de droga onde havia mais de 60 porções de entorpecentes (maconha e cocaína) e até uma máquina de passar cartão, que estaria sendo usada para vender droga no débito e crédito.
Entre as prisões ocorridas em Várzea Grande está de A.D.C. (54). Com ele, foram apreendidos R$ 6,9 mil em dinheiro, sem origem comprovada, além de duas armas de fogo, uma pistola e um revólver, 10 munições, 30 pacotes de cigarros e 56 folhas de cheques, que o suspeito não soube dizer a procedência.
O comandante do Batalhão Rotam, tenente-coronel Paulo Cesar da Silva, explica que a atuação conjunta das forças tem como foco a repressão ao tráfico, roubos (a pessoas, comércios e residências), prisão de procurados (mandado de prisão em aberto) e porte de arma, entre outros.
De acordo como o novo comandante, a determinação do comandante-geral da PM, coronel Jonildo José de Assis, e do subchefe de Estado Maior e comandante operacional da corporação, coronel Wankley Rodrigues, é de que esse trabalho seja permanente.
“Ao invés de fazermos individualmente o patrulhamento tático suplementar ou operações temporárias, iremos trabalhar em conjunto, integrando as forças de segurança de maneira permanente, desde o treinamento até a atuação nos locais indicados pelo planejamento operacional” afirma o tenente-coronel.
Paulo Cesar destaca que os locais e as modalidades de enfrentamento à criminalidade estão embasadas em estatísticas e análises criminais, ou seja, estudos que indicam os crimes, os locais e horários de maior incidências.