Fonte: Olhar Juridico
O juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Cível Pública de Cuiabá, colhe depoimentos nesta quarta-feira (29) em ação proposta pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE) contra os ex-deputados José Riva e Humberto Bosaipo. Processo é proveniente da Operação Arca de Noé.
A previsão é que 10 servidores da Casa de Leis sejam ouvidos como testemunhas. A ação versa sobre cheques emitidos pela Assembleia Legislativa (ALMT) em nome da empresa Coimbra e Costa Ltda, totalizando o valor de R$ 190 mil.
Segundo o MPE, apurou-se que a empresa foi “ilegalmente utilizada em esquema de desvio de verbas da Assembleia Legislativa, figurando como pretensa fornecedora de bens e serviços”.
Estão previstas oitivas dos servidores da Assembleia Legislativa identificados como Cristiano Guerino Volpato, Afranio Monteiro da Silva Junior, Arcy Ventura Correa, George Adriano Castro e Costa, Heliane de Castro Zanol, Mario Kazuo Iwassake, Nelson Divino da silva, Otávio César Bucci, Salvador Santos Pinto e Ubaldo José Fedatto.
Ainda conforme o processo, o Ministério Público afirma que os cheques, em momento posterior, eram trocados na roca junto à Confiança Factoring, propriedade do suposto bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
A Operação Arca de Noé foi deflagrada em 2002 pela Polícia Federal e desmantelou sistema financeiro à margem do oficial liderado por João Arcanjo Ribeiro. O então criminoso contava com o auxílio de políticos como justamente os ex-deputados José Riva e Humberto Bosaipo. O objetivo era desviar dinheiro público por meio de empresas fantasmas e depois lavara quantias nas factorings de Arcanjo.