Fonte: MT.GOV
Mato Grosso fechou o ano de 2019 com redução de 25% nos crimes de roubo e de 10% nos de furto, em relação ao ano anterior. O levantamento considera todos os roubos ou furtos, seja de residências, comércios ou transeuntes e leva em conta os Boletins de Ocorrências registrados nos 141 municípios do Estado. As informações são da Coordenadoria de Estatística de Análise Criminal (Ceac), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).
Os dados foram apresentados durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) Pleno, que reúne todos os chefes das forças de segurança estadual. Conforme a análise criminal, o número de boletins de ocorrências em Mato Grosso aumento, chegando a 350 mil registro, o que mostra que não há subnotificação, uma vez que os cidadãos procuraram mais as polícias para denunciar crimes. Além disso, dificilmente a vítima deixa de comunicar a polícia em casos de roubos – quando geralmente há emprego da violência.
Em 2019 foram registrados 13.898 casos de roubo no Estado, e no mesmo período de 2018 foram 18.644 ocorrências. Já os crimes de furto no ano passado alcançaram 44.420 casos contra 49.442 em 2018.
No caso do roubo e furto de veículos, a diminuição foi de 20% e 3%, respectivamente. No Estado, em 2019, houve 1.836 registros de roubos de automóveis, contra 2.288 em 2018. Já no caso de furtos, o número total passou de 2.438 ocorrências em 2018 para 2.367 em 2019.
Outros crimes
O número de ocorrências de tráfico de drogas apresentou redução de 3%. Em 2018 foram 6.750 casos e esse número passou para 6.524 no ano passado. Isso não significa que as apreensões reduziram, mas que o policiamento em relação ao crime melhorou.
Em 2019, 842 pessoas foram mortas em Mato Grosso, uma redução de 8,1% em relação aos 916 casos de 2018. Na taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes, o Estado atingiu o índice de 24, o menor dos últimos 10 anos.
Em contrapartida, o único índice que apresentou aumento foi o roubo seguido de morte. No ano passado foram 41 casos. Já 2018 somou 36 ocorrências, o que gera um acréscimo de 14%. Contudo, de acordo com a Ceac, não houve uma regularidade nos casos, o que descarta ação de alguma quadrilha.