Até então, também postulante à vaga de candidato, o ex-governador Pedro Taques também seria um nome tucano para tentar voltar ao Senado. Porém, Borges nega. “Não há racha e nem divergência. Está escolhido e já demos o aval para que o (Nilson) Leitão seja o nosso candidato ao Senado. Há algum tempo nós já tínhamos procurado o Pedro Taques e ele mesmo disse que iria se dedicar ao escritório de advocacia. Portanto, o nome do momento e a vez é do ex-deputado Nilson Leitão”, pontuou Borges.
Atualmente, Nilson Leitão trabalha como consultor político da Confederação Nacional do Agronegócio e reside em Brasília. Nas eleições de 2018 ele concorreu à vaga de senador e teve pouco mais de 300 mil votos, ficando em 5º lugar.
Mesmo não sendo eleito naquela oportunidade, Paulo Borges acredita que agora o cenário é outro e a amizade de Leitão com várias lideranças do Estado o fará estar em uma chapa forte e com possibilidade real de eleição.
“Nós demos ao Nilson todas as chaves para ele montar sua chapa. Ele é bem quisto em Brasília, em São Paulo e muito bem avaliado em Mato Grosso. Quando eu cito outros estados, é porque ele tem abertura com a executiva nacional do partido e isso fortalece ele aqui. Agora é com ele, caminhar até a eleição, que já está marcada para o dia 26 de abril”, frisou o tucano.
A reportagem tentou falar com Pedro Taques para saber sobre a posição do partido, mas as ligações não foram atendidas. Já o ex-deputado Leitão disse que estaria em trânsito e não poderia falar.
Por último, Borges disse que para essa eleição o partido, leia-se Leitão, já abriu conversas com várias siglas, incluindo o PL de Neurilan Fraga e PDT de Otaviano Pivetta, ambos postulantes ao cargo de senador.
“Na política tudo é válido. Conversar não quer dizer fechar, mas sim costurar. E o leitão faz isso com maestria. Eu sei que ele já falou com Neurilan, com o Pivetta e tudo pode acontecer. Até o apito final tudo pode acontecer. Na política, nada é impossível”, finalizou.