Fonte: Msn
No último domingo, dia 8, o Fantástico exibiu uma reportagem que mostrava mulheres trans que estão cumprindo pena em meio a homens na prisão. Em determinado momento, o Dr. Drauzio Varella entrevista Suzy, que emocionou telespectadores após informar que não recebe visitas há oito anos.
Camila Pitanga acabou comentando o assunto, mas recebeu uma resposta de Antonia Fontenelle. Primeiro, a atriz compartilhou no Instagram um vídeo da reportagem e escreveu na legenda:
Vocês já devem ter visto a Suzy pela timeline, mas eu só consegui assistir agora e ainda estou muito tomada não só por ela, por toda essa matéria que o Drauzio Varella fez sobre a situação de mulheres transexuais em presídios do Brasil. Existem muitos tipos de solidão. E dói muito ouvir que são oito anos sem receber nenhum tipo de visita. Mas a solidão da pessoa trans ultrapassa os muros da prisão. A pessoa trans é sozinha quando a família não a aceita e é jogada em uma sociedade que também não a aceita. Meu abraço e meu carinho a cada uma e cada um que se sente só, em especial a Suzy, que ela consiga sentir todo o carinho e acolhimento para seguir sua jornada com mais leveza e menos sozinha, disse, ainda postando o endereço da prisão, para incentivar cartas para Suzy.
Pouco depois da repercussão da história veio à tona o crime pelo qual Suzy foi presa e condenada. Por isso, Antonia Fontenelle resolveu voltar ao post de Camila para criticá-la:
Cara Camila, se possível estenda também seu abraço a mãe que perdeu seu filho estuprado estrangulado pela pobre Suzy. Obrigada.
Aliás, pelo fato de ter vindo à tona esse motivo da prisão de Suzy, o próprio Drauzio Varella se pronunciou sobre o assunto e se defendeu:
Há trinta anos, cuido da saúde de criminosos condenados. Por razões éticas, não busco saber o que de errado fizeram. Sigo essa atitude para cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. E para não cair na tentação de traí-lo, atendendo apenas aqueles que cometeram crimes leves. No quadro do fantástico, segui os mesmos princípios. Sou médico, não juiz.