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Após decreto de quarentena, clientes fazem fila em supermercado e recebem álcool gel na entrada

Foto: Olhar Direto

Fonte: Olhar Direto

Menos de uma hora depois do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), decretar quarentena em Cuiabá, com o fechamento do comércio e suspensão do transporte coletivo, a partir de segunda-feira (23), diversas pessoas fizeram fila na entrada do supermercado Comper, localizado na avenida Miguel Sutil, na capital mato-grossense.

O supermercado limitou a entrada de clientes, que tiveram de formar uma fila, bastante grande no lado de fora. Na entrada, funcionários estavam passando álcool em gel nas mãos dos clientes.

A fila para comprar carne era uma das mais disputadas no início da noite desta sexta-feira. Apesar do decreto determinando o fechamento de comércios, supermercados não estão incluídos nos estabelecimentos que deverão fechar as portas, por ser um serviço essencial. A orientação é para que não haja pânico e que as pessoas não causem um desabastecimento.

Em nota, o Comper informou que suas lojas estão atendendo normalmente e que seus fornecedores foram acionados para que não haja desabastecimento. As limpezas também foram redobradas e álcool em gel está sendo disponibilizado para os clientes e colaboradores.

Vale lembrar que publicação suplementar do Diário Oficial de Mato Grosso de quinta-feira (19) traz obrigações aos estabelecimentos comerciais, tais como mercados e farmácias, que estejam abertos durante a vigência dos decretos assinados pelo governador Mauro Mendes (DEM) para impedir a disseminação do coronavírus (Covid-19).

As empresas deverão adotar todas as medidas de assepsia para prevenção de disseminação, de acordo com as normas sanitárias vigentes. Os estabelecimentos comerciais serão obrigados a promover controle de acesso de clientes para impedir aglomerações.

Desde que houve a confirmação do primeiro caso de coronavírus em Cuiabá, os supermercados têm enfrentando lotação, principalmente no período da noite. Além da escassez de álcool comum e em gel, já começaram a faltar frutas e legumes com a movimentação intensa. Para tentar acatar a orientação das autoridades, muitas pessoas estão comprando grande quantidade de alimentos não perecíveis para estocar em casa. Em conversa com funcionários dos principais supermercados da Capital, eles relataram o desespero das pessoas.

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