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Secretário de Educação de Cuiabá é afastado do cargo por suspeita de superfaturamento e lavagem de dinheiro

Foto: Rogério Florentino - Olhar Direto

Fonte: Olhar Direto

Policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor) estão cumprindo ordens judiciais no condomínio de luxo Alphaville, no bairro Jardim Itália, e em um prédio residêncial no bairro Santa Marta, próximo ao Parque Mão Bonifácia.

Nesses endereços moram o ex-secretário de Educação de Cuiabá, Rafael Cotrin e o agora gestor afastado, Alex Vieira Passos, respectivamente. A ordem judicial é da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

Na decisão fica explícito que o atual gestor da pasta seja afastado do cargo até que as investigações sejam concluídas. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) deve ser notificado da ordem judicial no decorrer do dia.  Por meio de nota, a assessoria disse que o prefeito ainda não havia sido notificado até às 07h15 desta terça-feira, mas que irá cumprir a ordem judicial.

O trabalho que culminou na operação desta manhã de terça-feira (23) é resultado de investigações sobre um superfaturamento e lavagem de dinheiro público usando uma obra de reforma de uma creche do bairro CPA III.

As supostas falcatruas aconteceram na gestão de Rafael Cotrin, usando a empresa que pertence ao atual secretário Alex Vieira. O detalhe é que não há mandados de prisões, mas há sim ordens de busca e apreensão, tanto em Cuiabá quanto em uma cidade de Mato Grosso do Sul.

Os delegados Luiz Henrique Damasceno e Juliana Palhares são os coordenadores da operação conjunta entre Deccor e GCCO.

Por enquanto, não se sabe quais outras empresas estão sendo alvos de buscas nesta manhã.

A operação coordenada pela delegada da GCCO, Juliana Chiquito Palhares e o delegado da Deccor, Luiz Henrique Damasceno, responsáveis pelas representações das medidas, conta com a participação de nove delegados de Polícia, 40 investigadores e dez escrivães.

Para os delegados titulares das unidades envolvidas, Eduardo Augusto de Paula Botelho e Flávio Henrique Stringueta, a ação conjunta reforça o sentimento de unidade da Polícia Civil no combate à criminalidade.

A operação contou com o apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo Armado de Repressão a Roubos a Banco e Resgate a Assaltos (Garras).

O nome Overlap indica a sobreposição de itens licitados, pois as investigações apontaram duplicidade nas licitações identificadas, fazendo com que o município pagasse duas vezes pelo mesmo serviço.

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