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Prefeitura aplicou mais de R$81 mil em multas na quarentena; veja lista de bairros de maior incidência

Foto: Reprodução / Prefeitura de Cuiabá

Fonte: Olhar Diretro

A Prefeitura de Cuiabá multou 92 estabelecimentos comerciais que descumpriram as medidas determinadas pelos decretos durante a quarentena obrigatória. No total, os autos de infração somam R$ 81.365,60, entre 25 de junho e 18 de julho. Os bairros com maior incidência de autuações foram Centro Sul, Centro Norte, Tijucal, Dom Aquino, Santa Izabel, Santa Rosa, CPA 2, Grande Terceiro e Jardim Imperial.

De acordo com a assessoria, as multas tinham valor mínimo de R$ 609,03, e o valor máximo aplicado foi de R$ 6.090,30, no caso de alguns estabelecimentos reincidentes. A maioria das fiscalizações (77%) ocorreu em horário comercial, principalmente em lojas de calçados e confecções, microempreendedores, barbearias/salões de beleza e lojas de eletrodomésticos, lojas de auto peças, bares, distribuidoras de bebidas, lanchonetes, clubes, lojas de utilidades e presentes, shopping centers, sorveterias.

Também foram fiscalizadas administradora de cartão de crédito, escola, loja de ferragens e ferramentas, comércio de câmaras de ar, tapeçaria, comerciante ambulante, loja de brinquedos, pet shop, clínica médica, loja de cosméticos, motel, concessionária de veículos, loja de departamento, armarinho, academia, restaurante e loja de cama, mesa e banho.

Entre as 18h e meia noite forma registrados 13% dos autos de infração, sendo a maioria contra bares e também em salões de beleza/barbearias, microempreendedores e uma mercearia. De madrugada houve 10% das ações fiscais, contra lanchonetes, bares, distribuidoras de bebidas e posto de combustível.

Segundo o secretário municipal de Ordem Pública, coronel Leovaldo Sales, os fiscais procuram compreender o estresse de muitos que estão cansados do isolamento social, “todavia estamos convencidos que a saúde e a vida são os bens que superam quaisquer argumentos contrários às ações fiscais”, afirma.

“Vemos com preocupação que somente polícia, fiscalização e ordem judicial não têm sido instrumentos suficientes para convencer a população a ficar em suas casas e impedir o funcionamento do comércio das atividades não essenciais, mas vamos continuar com o mesmo ânimo que nos têm levado a todas as regiões da capital e convencidos da nossa essencialidade no combate a essa miserável pandemia”, conclui.

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