Fonte: Olhar Direto
Pré-candidato ao Senado pelo PSDB, o ex-deputado federal Nilson Leitão se vê mais fortalecido do que em 2018, quando amargou o 5° lugar entre 11 candidatos e avaliou que a paralização geral causada pela pandemia do novo coronavírus, em 2020, foi favorável ao seu projeto de candidatura.
O ex-parlamentar, que em 2018 tentou se eleger senador, conquistou pouco mais de 330 mil votos e ficou atrás de Adilto Sachetti (Republicanos), Carlos Fávaro (PSD), além dos eleitos Jayme Campos (DEM) e Selma Arruda (Podemos).
Com o plano inicial de lançar uma chapa com apenas políticos do interior, oficializado em março para eleição suplementar que deveria ter ocorrido em abril, Leitão entende que a suspensão e o adiamento da disputa por causa da pandemia só trouxe benefícios a sua candidatura e o deixa com um passo a frente de seus adversários.
Candidato no início do ano, o ex-governador Júlio Campos (DEM), de 73 anos, por preocupação com sua saúde, desistiu de participar do pleito e encontrou abrigo na chapa de Leitão para ser candidato na 1ª suplência.
Para Leitão, a popularidade de Júlio, assim como de seu irmão, senador Jayme Campos, além do apoio do senador Wellington Fagundes (PL) deixará a sua chapa completa, atendendo a três importantes regiões do Estado, fato, que segundo ele, pode trazer muitos votos.
“A pandemia deu uma reviravolta e acabou sendo favorável no meu caso. Em março o Júlio liderava e eu estava em segundo. Com a desistência ele vem para ser meu suplente junto com grandes líderes do DEM, assim como o Wellington Fagundes. Com isso fechamos as regiões, com a baixada cuiabana representada pela família Campos, a região sul, representada pelo Wellington Fagundes e eu representando o Nortão”, disse o pré-candidato ao Olhar Direto.
A eleição suplementar para o Senado irá acontecer no dia 15 de novembro, junto com as eleições municipais.