Deputado diz que crise virá quando acabar auxílio, mas MT será ‘destaque nacional’ na saída dela

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

O primeiro-secretário da Assembleia, deputado Max Russi (PSB), afirmou que Mato Grosso será ‘destaque nacional’ para sair da crise provocada pelo novo coronavírus, mas que o pior momento virá, no Brasil, em 2021, quando o auxílio emergencial deixar de ser pago. Segundo o legislador, o estado se sairá melhor por conta dos investimentos na economia, principalmente por meio da Fonte 100, uma espécie de “conta corrente” do Executivo.

A declaração foi dada durante reunião no Palácio Paiaguás na tarde da última terça-feira (22). “Os outros estados não conseguem ter a realidade financeira que Mato Grosso tem. Isso é motivo de alegria para a Assembleia Legislativa, para todos os deputados, tenho certeza que para os prefeitos que com isso conseguem fazer seus planejamentos, as suas ações, a forma de desenvolver os seus municípios, declarou Russi.

O deputado comparou a atuação do governador Mauro Mendes (DEM) a uma corrida, em que ele ‘largou organizado, segurando o fôlego’, e que agora começa a acelerar o ritmo. “Eu tenho certeza que ano que vem, como o Wilson colocou, nós teremos um ano que teremos um bom dinheiro de recursos da fonte 100 para fazer investimentos, isso também é algo que nos últimos 15 anos Mato Grosso não via, sempre um percentual quase que… 1, 2% ou nada de investimento da Fonte 100, só acontecia investimentos com recursos do Fethab”, afirmou.

Além dos investimentos da Fonte 100, Russi afirmou que há previsão de investir recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (FETHAB), que foi criado em 2000 pela Lei 7.263, na gestão do então governador Dante de Oliveira. “O pessoal estava recebendo seguro desemprego, os R$ 600, agora nós teremos um final do ano, início de ano com muita dificuldade, pelo menos uma visão minha, para o estado de Mato Grosso como um todo, para o Brasil em geral, mas acho que Mato Grosso vai ser diferente”, declarou.

Segundo o deputado, estes investimentos “são empregos que são gerados, são oportunidades que são geradas, é dinheiro que gira nas cidades. Então nós teremos a oportunidade, com esse ajuste no governo do Estado no momento de maior dificuldade do país, talvez Mato Grosso seja destaque nacional pela capacidade que vai ter de fazer investimento e com isso também gerar empregos e diminuir um pouco a dificuldade”.

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