Base de Mauro e apoiando Emanuel, Paulo Araújo minimiza divergências: “política é administrar conflitos”

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Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar direto

O deputado Paulo Araújo (PP) está no meio do que ele mesmo chamou de ‘salada mista’. Base do governador Mauro Mendes (DEM) na Assembleia Legislativa (AL-MT), ele, seguindo seu partido, apoia o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na campanha à reeleição, e é ainda coordenador da campanha do senador interino Carlos Fávaro (PSD), também à reeleição, na região metropolitana.

“Essa salada mista que essa eleição trouxe é justamente saber lidar com esses problemas políticos. Em Cuiabá nós temos, Várzea Grande tem, e todos os municípios, se você for ver as forças políticas, nós temos problemas. Às vezes tem uma cidade que chega a ter três candidatos a prefeito que apoiam o Fávaro”, desabafou, durante o lançamento da campanha do senador interino.

Fávaro tem o apoio oficial de Mauro Mendes (DEM) que, inclusive, foi contra a decisão de seu partido, já que o Democratas está com o candidato Nilson Leitão (PSDB), e inclusive indicou o primeiro suplente da chapa, Julio Campos (DEM).

Ao mesmo tempo, o prefeito Emanuel Pinheiro, adversário político de Mendes, disse ao Olhar Direto que Fávaro “É Emanuel da cabeça aos pés”, mas que estaria numa situação complicada. O partido de Fávaro, assim como o do governador, declarou apoio a outro candidato à prefeitura da capital, o ex-prefeito Roberto França (PATRI).

“Os municípios têm autonomia pra poder fazer  a melhor opção. Agora, a grande dificuldade é justamente conciliar toda essa relação de força, relação política que o senador Carlos Fávaro conseguiu construir. Temos hoje boa parte da base do Emanuel que apoia o Fávaro? Tem. Tem boa parte da base do Roberto França que apoia o Fávaro? Tem. De todos os candidatos a prefeito de Cuiabá apoiam o senador Carlos Fávaro, o que eu entendo como natural”, completou Paulo Araújo.

Entre a briga do governador e do prefeito, Paulo Araújo afirma que a situação não é confortável, mas faz parte do jogo político. “Não vou te falar que é uma situação tranquila, boa, não é. Mas a gente administra”, disse. “A gente tenta conciliar o máximo. Aqui, por exemplo, o foco é a eleição majoritária. Na eleição majoritária, a gente consegue unir várias correntes”.

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