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Na reta final, Grando vai às ruas e garante que cuiabanos estão se identificando com ideais do Novo

Foto: Rogério Florentino/OD

Fonte: Olhar Direto

Partido ainda não muito conhecido em Mato Grosso e prestes a disputar a primeira eleição para o Executivo no Estado, o Novo vê no administrador de empresas Paulo Henrique Grando uma oportunidade para disseminar o liberalismo econômico em Cuiabá. Sem utilizar dinheiro público do fundo eleitoral para pagar a campanha e com uma estrutura bancada apenas por doações, o candidato à prefeitura vem usando os últimos dias antes do pleito para dialogar com as pessoas nos bairros e garante que as bandeiras defendidas como corte de gastos e de privilégios estão tendo grande aceitação entre a população de Cuiabá.

“Estamos começando a vencer esta barreira do conhecimento. Eu já dei próximo de 40 entrevistas e com isso, a possibilidade de alcançar mais pessoas é maior. Hoje as pessoas já me conhecem na rua, dizem que me viram na TV, no debate. Primeiro aparece a pessoa, mas depois aparecem as coisas boas do partido. É um trabalho que começa agora, vejo que vai ser muito forte este ano e independente do resultado efetivo, será um grande impulso para divulgar as ideias do Novo em Cuiabá”, disse o candidato ao Olhar Direto, durante ato contra o fundo eleitoral e partidário nesta quarta-feira (4).

Defendendo os ideais do partido que conseguiu eleger um representante do Executivo somente em 2018, com a vitória de Romeu Zema para o Governo de Minas Gerais, Grando promete que irá, caso eleito, assim como o correligionário mineiro, promover cortes na estrutura da Prefeitura de Cuiabá, como o direito de R$ 25 mil de verba indenizatória do prefeito, de R$ 15 mil para o vice, além de diminuir cerca de 50% das secretarias, valorizando os servidores que realmente estão comprometidos com o trabalho.

“Temos coisas óbvias para cortar. O prefeito e vice-prefeito têm direito a verba indenizatória. Estamos falando de R$ 40 mil que não tem utilidade nenhuma, por que o que eles gastam já não passam pela estrutura da prefeitura? O pior de tudo é que esta verba não é de prestação de contas. Tanto eu, como o meu vice vamos abrir mão dela porque não faz sentido nenhum. É basicamente um aumento de salário disfarçado. Também temos a proposta de unificar as secretarias, sair de 20 para 9 ou 10, diminuindo uma série de cargos de alto salário e economizar bastante dinheiro na máquina”, afirmou o administrador, garantindo que o servidor que trabalha não precisará se preocupar em ser exonerado.

“Deve se preocupar quem não trabalha. Esta pessoa realmente devem repensar, porque o bom servidor será valorizado, porque não vamos conseguir tocar uma estrutura deste tamanho sem pessoas efetivas nas secretarias. Cuiabá já gasta mais de 50% com comprometimento de folha de pagamento. O primeiro nível da Lei de Responsabilidade Fiscal é de 48,6%, então temos que voltar para isso o mais rápido possível. Estamos falando de algo em torno de R$ 50 milhões ao ano. O bom servidor não tem nada a temer, até porque vamos fazer um negócio que ninguém nunca fez, que é o processo seletivo para cargos de confiança e secretários, aberto para os próprios servidores da prefeitura”, prometeu.

O candidato por fim, explicou que todos no partido Novo seguem o mesmo ideal e pediu para que os eleitores que se simpatizam com as bandeiras como cortes de gastos público, desburocratização e o combate a corrupção, ajudem a eleger pelo menos um vereador nesta eleição.

“As vezes nos perguntam se os candidatos a vereadores combinam respostas, mas na verdade é que no processo seletivo que passamos no Novo, faz com que tenhamos este alinhamento político. Então temos todos a mesma vertente. Quando falamos de fundo partidário, estamos falando a mesma coisa. Todo mundo representa o partido da mesma forma. Se elegermos um vereador, já vamos fazer a diferença”, concluiu.

Ato contra fundo partidário

Nesta quarta-feira (4), o Novo promoveu na Praça Alencastro uma manifestação contra os R$ 2 bilhões de fundo eleitoral e R$ 1 bilhão do fundo partidário, destinados aos partidos políticos, para, respectivamente bancar campanhas e a estrutura partidária.

Do total deste montante, os partidos de Mato Grosso já receberam mais de R$ 20 milhões este ano, dos quais, foram destinados até o momento, R$ 3 milhões apenas para os diretórios de Cuiabá.

“A ideia é tornar um pouco mais concreto o problema do fundo eleitoral de R$ 2 bilhões, mais R$ 1 bilhão de fundo partidário, ou seja, R$ 3 bilhões que poderiam ser usado em áreas como Educação e principalmente na Saúde, por causa da crise do coronavírus. As vezes só falar dos números, as vezes não faz, então fizemos aqui um gesto simbolico para mostrar as pessoas que o que já veio para Cuiabá, algo de R$ 3 milhões, que é algo que poderia ir para escolas, creches e postos de Saúde”, declarou.

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