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Conselho aprova a substituição do VLT pelo BRT com previsão de 18 meses para conclusão das obras

Secom Gov MT

FIM DA NOVELA.
Por maioria, foi aprovada a troca do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus Rápido sobre Trilhos (BRT) durante reunião do Conselho Deliberativo Metropolitano do Vale do Rio Cuiabá (Codem), que aconteceu nesta quarta-feira (12), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

A novela chega ao fim com 13 votos a favor da substituição. Apoiador da mudança, o governador Mauro Mendes saiu satisfeito com a deliberação. Na reunião, Mauro lembrou que a opção pelo BRT foi técnica e embasada por pesquisas que resultaram em vantagens para a troca.

“A escolha pelo BRT foi antes de tudo técnica, embasada por estudos que apontaram diversas vantagens, como maior economia para sua implantação e viabilidade de projeto. Além disso, a mudança desse modal corrige um erro histórico, porque é do conhecimento de todos que o VLT foi escolhido em cima de corrupção”, disse o governador.

De acordo com assessoria, o Governo do Estado se responsabilizará pela realização das seguintes obras do BRT: corredor segregado, paradas, estações e terminais, tratamento das calçadas, Parque Linear da Av. Rubens de Mendonça, Centro de Controle Operacional, Garagem Operacional do BRT com subestação de recarga elétrica dos ônibus, sistema de monitoramento e segurança da frota e usuários, sistema de comunicação com os usuários e também pela aquisição dos ônibus movidos à eletricidade.

As vantagens do BRT são observadas nos gastos para a realização das obras. Enquanto o VLT demandaria R$ 763 milhões em recursos do Governo de MT, o BRT alcançam a casa dos R$ 460 milhões, diminuindo os gastos. Além disso, o embasamento técnico do conselho concluiu que o Ônibus terá melhor desempenho operacional e de flexibilidade do sistema alimentador dos municípios, o que ocasiona na diminuição no número de integrações para os usuários diários.

O representante dos conselheiros que participaram da reunião, Aislan Sebastião destacou ainda outros pontos principais que, segundo ele, são favoráveis à substituição dos modais de transporte: a manutenção da gratuidade aos estudantes e idosos, bem como a tarifa reduzida, no valor de R$ 3,04, quando comparada ao do sistema VLT, que custaria em torno de R$ 5,28. Além disso, o BRT demandará menor custo e menor tempo de implantação, quando comparado a outros modais. As obras devem durar até 18 meses.

O Secretário de Infraestrutura do Estado de MT, Marcelo Padeiro apoiou a mudança embasado na melhoria para quem utiliza o transporte público diariamente. Além disso, defendeu que o BRT terá menor custo e maior qualidade, “Eu acho que o que estamos fazendo é para quem realmente utiliza o transporte público, a integração, a flexibilidade e o custo com o BRT é muito maior. Então para quem utiliza , que sai de casa para trabalhar e que pode chegar a um destino final sem mudar de modal, sem mudar de trem, sem mudar de ônibus, ele entra num ônibus e chega a um destino final no ônibus. Ele vai ter preço menor, tempo menor de percurso e garantia de que vai chegar num transporte novo, inovador”, disse Padeiro.

O conselho reúne representantes dos poderes Executivos, Legislativo e entidades civis dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Acorizal, Santo Antônio de Leverger e Nossa Senhora do Livramento, que compõem a região metropolitana, e toda a reunião foi transmitida pelo YouTube do Governo de Mato Grosso. Além dos votos favoráveis, a mudança pelo BRT também teve quatro votos contrários e duas ausências.

Fonte: Olhar Direto 
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