Anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como futuro ministro da Casa Civil, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), assumirá com duas missões no curto prazo . Uma delas é vencer resistências no Senado à indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF).
A outra é construir um acordo e uma solução técnica para o fundo eleitoral que financiará as campanhas no ano que vem. Bolsonaro disse considerar alto o valor de R$ 5,7 bilhões aprovado pelo Congresso e pretende vetá-lo.
Apesar de a anunciada reforma ministerial preservar a Secretaria de Governo, comandada por Flávia Arruda, a quem cabe formalmente a articulação política, Nogueira foi escalado para preencher lacunas nessa área. Ele é considerado um político experiente em costuras de bastidores e tem trânsito no Senado , onde o governo tem enfrentado dificuldades.
Mesmo sem ter sentado ainda na cadeira, Nogueira já garante a aliados que o Senado vai aprovar o nome de Mendonça para o STF. Entre suas funções está a de arrefecer os ânimos de seu colega de partido, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que trabalhou abertamente contra o escolhido de Bolsonaro.
Fonte: IG