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Em busca de aliança com PSDB para chapa ‘bolsonarista’ em 22, Emanuel minimiza oposição tucana ao presidente

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) minimizou o fato de o PSDB nacional se posicionar como oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no momento em que ele tenta alinhar com o ex-deputado tucano Nilson Leitão uma chapa ao governo do Estado que seja próxima ao presidente. Segundo Pinheiro, orientações nacionais nem sempre são as mesmas que as regionais.

“Eleição municipal, estadual, ela tem a sua característica muito própria, muito pontual, seus problemas locais, suas alianças locais, suas adversidades locais, então é difícil você conseguir uma verticalização como já foi tentada no passado, e a gente tem que respeitar esses problemas locais dos companheiros, dos nossos partidos”, afirmou o prefeito na última segunda-feira (13).

A aproximação de Emanuel e Leitão já tem acontecido há um tempo. No último mês, quando o prefeito foi a Brasília, se reuniu com o ex-deputado federal para alinhar, segundo suas palavras, a formação de “um grupo” que poderia discutir a indicação de um nome para disputar as eleições de 2022 com o atual governador Mauro Mendes (DEM). Um dos argumentos de Emanuel foi justamente a aproximação de Leitão com Bolsonaro.

Foi após esta reunião, e após os atos de 7 de setembro, que o PSDB se posicionou oficialmente como oposição a Bolsonaro, mas sem defender a abertura de um processo de impeachment. “Com relação ao PSDB, ele pode ser oposição lá e ser situação aqui, como é na Câmara de Cuiabá, como é na Prefeitura de Cuiabá a base, mas é independente com relação ao governo do Estado”, exemplificou.

“É de acordo com a temperatura político-partidária cada partido decide seu rumo, sua localidade. Agora, vai haver uma orientação nacional? Vai haver novamente a reedição da verticalização? Aí vai depender do calendário eleitoral que está para votar agora, aí vamos saber, a partir de 5 de outubro, mais ou menos, como será o jogo, aí vem a segunda etapa da ordem cronológica eleitoral que é a janela, que abre em março e vai até 4 de abril e depois vem o processo pré-eleitoral. Então tem muita água para passar debaixo da ponte ainda”, completou Emanuel.

 

Fonte: Olhar Direto 

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