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Jayme afirma que Tarcísio precisa ter articulação política para se viabilizar em MT e mantém apoio a Wellington

O senador Jayme Campos (DEM) avaliou que apesar de a legislação eleitoral permitir que o carioca Tarcísio de Freitas se candidate ao Senado representando Mato Grosso, o ministro da Infraestrutura precisa ter viabilidade política para confirmar uma candidatura.

“Desde que ele tenha o título de eleitora aqui, nada é impossível, mas, obviamente, vai depender muito de uma bela articulação política. É um bom nome, mas vejo certa dificuldade, pois até então ele ainda está discutindo se será candidato em Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro ou São Paulo”, afirmou, pontuando que tal definição só deve ocorrer ano que vem.

Particularmente, eu não tenho afirmativa para falar, pois não sei se de fato ele quer ser candidato. Para disputar as eleições pelo estado, conforme a Lei Eleitoral, Tarcísio precisa transferir seu domicílio eleitoral até abril de 2022 (seis meses de antecedência do pleito).

Questionado se Tarcísio pode vir a ser o candidato do grupo político, incluindo o governador Mauro Mendes, Jayme desconversou, mas ponderou já ter dado sua palavra ao senador Wellington Fagundes (PL), que deve buscar a reeleição e, em busca de fortalecimento, se aproximou do chefe do Executivo estadual.

“Eu não sei quem é o candidato de Mauro Mendes. Falo por mim. Já dei o compromisso de apoiar o senador Wellington, nesse caso o que me resta é cumprir minha palavra. Se o Mauro vai ter candidato ou se Wellington será o nome de consenso, ninguém sabe”, explicou.

“O que me resta com 70 anos de vida é a palavra. Sempre fui cumpridor, essa é a formula de sucesso de Jayme Campos na política. Temos que aguardar o momento certo para uma ampla discussão”, pontuou.

Lembrando que ainda no grupo político de Mauro, o deputado federal Neri Geller já confirmou interesse em disputar o Senado. Além do apoio de Blairo Maggi e do PP, o parlamentar já conta com o senador Carlos Fávaro (PSD). Além disso, o ex-senador Cidinho Santos assumiu o comando do PSL, aproximando a legenda à base do democrata e pode também disputar.

 

Fonte: Olhar Direto 

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