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Auxílio Brasil começa a ser pago na próxima quarta; saiba como vai funcionar

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O governo federal publicou na noite na segunda-feira (8) decreto que regulamenta o Auxílio Brasil, programa social que deve substituir o Bolsa Família.

Com valor médio de R$ 217,18 por mês (reajuste de 17,84%), o novo programa mantém o chamado núcleo básico do Bolsa Família, mas acrescenta outras seis regras.

Além disso, atualiza os valores de corte dos grupos de extrema pobreza e pobreza. O valor do rendimento médio desse primeiro vai de R$ 89 a R$ 100. Do segundo, R$ 178 para R$ 200.

A expectativa do governo é pagar benefício médio de R$ 400 a partir de dezembro e ampliar o número de famílias beneficiadas de 14,6 milhões para 17 milhões de famílias, o que representa cerca de 50 milhões de brasileiros, ou um quarto da população.

Essa ampliação, porém, ainda depende de fonte de financiamento.

Veja as regras do novo programa:

Núcleo básico:

 

Outros benefícios:

Quem irá receber?

Todas as famílias, segundo o governo, que estiverem registradas para receber o Bolsa Família terão seus dados incluídos automaticamente no sistema de benefícios do Auxílio Brasil, ou seja, sem precisar realizar um novo cadastro.

Se os beneficiários do antigo programa tiverem um aumento da renda familiar ultrapassando em até duas vezes e meia a linha de pobreza (R$ 200 por pessoa), esse grupo permanecerá por 24 meses no Auxílio Brasil, antes de serem excluídos.

O calendário de pagamento dos novos benefícios seguirá o do antigo programa.

Segundo o Ministério da Cidadania, 14,6 milhões de famílias receberão os auxílios. O governo promete chegar a 17 milhões até o final do ano.

Como o governo vai bancar o Auxílio Brasil?

Essa é a principal questão que ronda o centro de Brasília nesta semana.

A PEC 23/2021, ou PEC dos Precatórios, é a principal aposta do governo para bancar o novo projeto, pois visa abrir espaço no orçamento a medida que adia o pagamento dos precatórios (dívidas do governo) e altera o cálculo do teto de gastos.

Caso o texto seja aprovado, o orçamento de 2022 terá um acréscimo de R$ 91,6 bilhões para novas despesas.

“Com isso, será zerada a fila de espera de pessoas inscritas no Cadastro Único [CadÚnico] e habilitadas ao programa”, afirma o Ministério da Cidadania, em nota.

Fonte: CNN Brasil

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