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Projeto na ALMT quer inserir na grade escolar a disciplina de Educação e Prevenção ao uso de cigarro, álcool e outras drogas

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A questão das drogas é um assunto de grande repercussão, sendo sempre presente em debates públicos. A instituição de ensino, enquanto espaço de socialização do conhecimento cultural e científico, precisa estar inserida na discussão, uma vez que o foco do trabalho pedagógico também é a prevenção. Alertado sobre a relevância do assunto, o deputado estadual Paulo Araújo (Progressistas) apresentou Projeto de Lei n° 1049/21 na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na última terça-feira (16) que dispõe sobre a inclusão de uma aula semanal com ensinamentos sobre os danos a saúde causada pelo fumo, álcool e tóxicos em todas as escolas publicas e privadas de Mato Grosso.

“O uso de drogas lícitas (cigarro, álcool) e ilícitas (tóxicos) é um fenômeno que preocupa as autoridades de saúde em todo o mundo, constituindo um grave problema de saúde pública, com diversas consequências pessoais e sociais entre jovens e em toda a sociedade, por isso a nossa intenção de inserir na grade de ensino sobre o tema”, explicou o parlamentar, na justificativa do projeto.

Conforma à proposta, a disciplina será ministrada a partir da 4º série do ensino fundamental, com linguagem, conteúdo curricular e técnicas adequadas a cada série. A implementação, da disciplina de educação e prevenção ao uso do cigarro álcool e tóxicos se dará no ano letivo imediatamente posterior a entrada em vigor da lei.

O deputado Paulo Araújo enfatizou que é justamente a adolescência, a faixa etária de maior vulnerabilidade para experimentação e uso de drogas e os motivos que levam ao aumento do uso dessas substâncias nocivas são diversos e complexos. Alguns fatores podem estar relacionados a essa fase da vida como a sensação juvenil de onipotência, o desafio à estrutura familiar.

Contudo, o progressista enfatizou que a prevenção precede um fenômeno que esta para acontecer, quando vinculado ao uso indevido de drogas relaciona-se as ações ou intervenções que visem inibir o estabelecimento ou reduzir o prosseguimento de uma relação destrutiva por consequência.

“É importante ressaltar que diante da constatação do aumento do uso de drogas, muitas vezes a tentativa de prevenir pela repressão e fiscalização revelam-se insuficientes para diminuir o consumo, percebendo-se então que medidas preventivas podem ser eficazes. Essas medidas deveriam ser acionadas através da educação de crianças e adolescentes, dando enfoque no diálogo e continue nas ações educacionais, com envolvimento da família e toda comunidade escolar”, finalizou Araújo.

Fonte: Assembleia Legislativa-MT

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