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Deputado sugere que Estado crie aterro sanitário e que serviço passe a ser feito por concessionária

Reprodução

A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (AGER-MT) realizou, na sexta-feira (19), uma audiência pública para ouvir reclamações e sugestões relativas aos serviços públicos executados por empresas reguladas pela autarquia. Entre os pontos apontados no encontro, está um abordado pelo deputado estadual Faissal Calil (PV), que destacou a necessidade urgente de se criarem soluções para o saneamento básico e tratamento de lixo nas cidades localizadas na Baixada Cuiabana.

No encontro, realizado na Câmara Municipal de Cuiabá, o deputado relembrou que quando foi vereador pela capital, participou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a concessionária do serviço de água e esgoto que atuava no município, a extinta CAB. Faissal recordou que votou contrariamente ao arquivamento da investigação e disse que, na ocasião, a empresa sequer sabia qual era o percentual de casas e empresas com saneamento e esgotamento sanitário na capital. O parlamentar pontuou que o tema é fundamental para a melhoria da qualidade de vida do mato-grossense.

“Temos um percentual de tratamento de lixo de apenas 18% em Mato Grosso. Em 2019, fizemos um requerimento para que o governo criasse um aterro metropolitano na Baixada Cuiabana. O que temos em Cuiabá é um lixão e não um aterro. Em Várzea Grande, a situação é ainda pior e esses dias, foi encontrada, inclusive, uma perna (humana) lá. Isso é uma aberração. A saída é consorciar e agirmos em conjunto, unindo os municípios para a resolução do problema. E se a situação na capital está assim, imagine só o quão grave está no interior”, afirmou.

Outro tema debatido na audiência diz respeito à atuação da Energisa, empresa concessionária de energia elétrica. O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso, Francisco Élcio Lima Lucena, anunciou que a instituição pretende conectar todas as rodovias federais no estado com fibra ótica, mas a concessionária quer cobrar R$ 3,10 por cada poste utilizado. “Fiquei estarrecido com o que o superintendente da PRF relatou. Chega a ser absurdo saber que a Energisa pretende cobrar, e um valor nada barato, pelo uso dos postes, ainda mais por se tratar de uma instituição tão importante no que diz respeito à Segurança Pública”, disse o parlamentar.

Fonte: Assembleia Legislativa-MT
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