Vereadores de Várzea Grande aprovam criação de novos cargos e aumento da verba indenizatória

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ALMT TRANSPARENCIA

Seguindo o ‘exemplo’ dos vereadores da Capital, a Câmara Municipal de Várzea Grande, decidiu aprovar neste final de ano a criação de 30 novos cargos para o Legislativo, além de aumentar o valor das Verbas Indenizatórias (VI) para cargos ocupados em sua maioria por indicados dos próprios vereadores.

Com isso, o Legislativo Municipal da cidade vizinha passou a ter 103 cargos comissionados dos quais 30 novos, com aumentos salariais e novos valores de VI, que será publicado nesta sexta-feira (31).

De acordo com a Lei Orçamentária do município aprovada para 2022, a Câmara Municipal tem uma previsão da ordem de R$ 24.410 milhões ou R$ 2,035 milhões por mês, o que representa 2,5% do total do orçamento previsto para a cidade que é de R$ 1,1 bilhão.

A aprovação do aumento dos benefícios e novos cargos foi articulada pelo presidente da Câmara, Fábio Tardim (DEM), que deve disputar uma das 24 vagas para deputado da Assembleia Legislativa, e com apoio dos demais vereadores do município.

A Gazeta obteve os projetos de Lei de autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal que eleva em mais de R$ 500 mil mensais as despesas e cria enquadramentos como o de procurador legislativo com salário de R$ 7,1 mil acrescido de verba indenizatória de R$ 5 mil, assessorado por um bacharel em Direito com salário de R$ 2,2 mil mais VI.

Também chama a atenção os valores alterados das VIs que no caso de diretor e procurador era de R$ 2,9 mil e foi para R$ 5 mil, secretários e assessores que ganhavam VI de 1 mil e foi para R$ 3 mil e assessores que ganhavam R$ 500 de VI e passou para R$ 1,2 mil, ou seja, uma média de 100% de reajuste em cima de verba que, por ser de caráter indenizatório, não incide descontos, ou seja, os detentores dos cargos recebem esses valores aumentados integralmente.

Já entre os cargos de assessoramento, são 23 assessores de plenário com salário de R$ 5 mil mais VI de R$ 3 mil, para atender 21 vereadores, ou seja, mais de um assessor por vereador; 36 de assessor técnico parlamentar I com salário de 5 mil mais R$ 3 mil de VI e 10 assessores técnicos parlamentares II com salário de R$ 3,5 mil e VI de R$ 1,2 mil.

São 69 assessores técnicos parlamentares e de plenário para atender 21 vereadores.

Outro lado
Procurado pela reportagem o vereador Fábio Tardim afirmou que os salários da Câmara estavam defasados há mais de 20 anos e que a lei aprovada apenas atualizou as remunerações dos servidores. Já sobre os novos cargos o vereador não se manifestou.

 

Fonte: Gazeta Digital

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