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Bolsonaro afirma que PEC dos Combustíveis é medida de emergência

Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro defendeu, neste domingo, a PEC que permite zerar, durante dois anos, o imposto sobre combustíveis, gás e energia. Questionado sobre a perda de arrecadação com a iniciativa, o mandatário afirmou que se trata de uma “medida de emergência”.

“A PEC não é impositiva. É autorizativa. Uma medida de emergência. Prejuízo maior você tem que pensar no povo, e não no Estado. Primeiro lugar é a população. O preço do barril de petróleo está batendo em US$ 90 , pode chegar a 100. Imagina o problema que teríamos no Brasil com o barril de petróleo a US$ 100”, justificou.

O presidente afirmou que a crise do preço dos combustíveis é global e não tem um responsável. “A pandemia é o grande responsável e a política do ‘fique em casa que a economia a gente vê depois’. Os combustíveis estão altos no Brasil; mais altos estão aí fora, mas tem que buscar uma maneira de diminuir o sofrimento dessas pessoas”, declarou.

Bolsonaro também criticou a composição do preço do combustível. “Isso aí é bastante grave. Desde janeiro de 2019 o valor do PIS, Cofins do diesel, álcool e gasolina, sempre foi o mesmo. Foi congelado. Já no tocante ao ICMS quase que dobrou o valor desses impostos”, disse.

Caminhoneiros

As declarações foram feitas no Palácio da Alvorada após o presidente retornar de passeio nos arredores de Brasília neste domingo (6).

Bolsonaro disse que conversou com caminhoneiros, que reclamaram da cobrança de taxas para pernoite em postos.

“Um caminhoneiro nos relatou que só deixam pernoitar em região de posto de combustível e restaurante se eles abastecerem ou pagarem uma taxa. Liguei para o ministro da Justiça pra ver se é legal isso. Se não for legal, [é preciso] tomar as devidas providências e buscar uma maneira de atender os caminhoneiros nesse quesito também”, afirmou.

O presidente também visitou um clube de tiro. “Dei uns tiros com minha 9 milímetros. Os CACs [caçadores, atiradores desportivos e colecionadores], clubes de tiro têm crescido no Brasil e, não por acaso, a violência tem diminuído. A arma de fogo legal está diretamente associada, no meu entender, à diminuição da violência no Brasil.”

Fonte: R7

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