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Ser modesto demais e se sentir culpado o tempo todo: Quando a autocrítica atrapalha

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A todo momento nossa mente trabalha para dar significado à realidade que nos cerca, através de mecanismos que (a) monitoram nossos comportamentos, (b) interpretam as experiências que vivemos e (c) nos defendem de possíveis ameaças. A nossa autoestima se forma a partir das avaliações que fazemos das nossas habilidades, das nossas características, do nosso valor social e é por isso que a autoestima representa o quanto nós estamos satisfeitos com quem somos.

Por outro lado, um dos mecanismos que usamos para “corrigir” eventuais falhas e melhorar nosso desempenho é a autocrítica. O objetivo da autocrítica é melhorar aquilo que não nos satisfaz, a partir de comparações com experiências passadas, expectativas e com o desempenho de outras pessoas. Identificar as nossas falhas é um passo importante para resolvermos os problemas. Mas a autocrítica exagerada acaba tendo um efeito contrário, ou seja, faz os problemas parecerem maiores do que realmente são, podendo desencadear ansiedade, depressão e até transtornos alimentares.

A linha que separa a autocrítica “saudável” da “tóxica” é bem tênue. Alguns sinais podem te ajudar a identificar se você está “pegando pesado” com você mesmo, por exemplo:

Na medida certa, a autocrítica mantém nossos pés no chão e nos incentiva a melhorar. Mas ficar preso a pensamentos negativos nos impede de seguir em frente. Então, que tal ser mais gentil com você mesmo?

Por Camila Magalhães

Fonte: Jovem Pan

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