DA REDAÇÃO
O ex-vereador Doutor Jairinho, acusado de matar o enteado Henry Borel, de 4 anos, teve o pedido de liberdade negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Jairinho está preso preventivamente desde abril do ano passado. Os advogados de defesa alegaram que a prisão já dura mais de 300 dias e foi decretada sob argumento de clamor público. Segundo os advogados há “ausência de contemporaneidade” nos motivos que levaram à prisão preventiva.
“A prisão foi decretada logo após a prática do crime, sendo, portanto, a ele contemporânea. A defesa faz confusão entre contemporaneidade e suposto excesso de prazo, que, no momento, não verifico”, diz a decisão.
Gilmar Mendes ainda ressaltou que há evidências de tentativa de coação de testemunhas pelos acusados. “Desse modo, a prisão preventiva está devidamente fundamentada, razão por que não há margem para a concessão da ordem”, concluiu.