O promotor do Ministério Público do Estado (MPE), Samuel Frungilo, solicitou que a empresária Ana Cláudia Flor enfrente Tribunal do Júri pelo homicídio de seu marido, Toni da Silva Flor.
Além de Ana Cláudia, o pedido também se estendeu para os acusados Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva e Sandro Lucio dos Anjos da Cruz Silva.
No documento, o promotor argumenta que a viúva e a manicure Ediane agiram por motivo torpe. Segundo ele, a empresária queria se apropriar dos bens da vítima, já que eles estavam prestes a se separar.
Já os denunciados Wellington, Dieliton e Igor teriam agido movidos pela promessa de recompensa, pois, segundo a denúncia, Ana Cláudia combinou de pagar R$ 60 mil pela execução do crime.
O promotor também argumentou que o crime contra Toni Flor foi cometido de forma que dificultou a defesa da vítima, relatando que Igor agiu mediante ação rápida e evasiva, de surpresa, no momento em que abordou o empresário em frente à academia, onde ele foi assassinado.
“Portanto, ante a comprovação insofismável da materialidade delitiva e elementos suficientes de autoria, faz-se necessário que os acusados sejam julgados pelo Egrégio Tribunal Popular do Júri”, concluiu.
Audiência
A viúva e os outros envolvidos no crime já passaram pelas audiências na ação penal, onde Ana Cláudia confessou ter mandado matar o marido. No entanto, ela alegou que desistiu da ideia antes do crime ocorrer.
Igor confessou perante o juiz que foi responsável por atirar e matar Toni Flor em agosto de 2020. Os outros acusados, exceto Ediane, também confessaram a participação no crime.
Respondem por homicídio qualificado a viúva Ana Cláudia Flor, como suposta mandante; Igor Espinosa como suposto executor do crime; além de Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva como supostos auxiliares.
Sandro Lucio dos Anjos da Cruz Silva é irmão de Ediane e responde por falso testemunho. Ele, assim como a manicure, negou qualquer envolvimento no crime.
Relembre o caso
Conforme denúncia do MPE, Ana Claudia contratou Igor Espinosa para matar o marido, que foi assassinado a tiros em frente a uma academia.
Ela teria sido auxiliada, segundo o MPE, por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.
O valor acordado era de R$ 60 mil, mas a acusada só teria repassado R$ 20 mil.
Ainda de acordo com o Ministério Público, o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.
Fonte: Midia News