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Deputados rechaçam veto do governo ao projeto de redução da carga horária para responsáveis por PCDs

Reprodução

Deputados da base e oposição repudiaram o veto do governador Mauro Mendes (União) em relação ao projeto que concedia a redução de 50% da carga horária aos servidores estaduais que possuem dependentes diretos com deficiência ou doença incapacitante.

Opositor do governo, o deputado Lúdio Cabral (PT) disse que o veto do gestor é uma “maldade” com os servidores e também com as pessoas que sofrem alguma doença grave e precisam de atenção especial.

“Essa maldade não é apenas com os servidores, é uma maldade com a pessoa que tem uma doença grave, uma deficiência e que precisa do acompanhamento do pai, mãe ou de um familiar responsável. Vamos lutar pela derrubada do veto”, disse por meio de um vídeo no Instagram.

Outra a rechaçar o fato do projeto não ter sido sancionado foi a deputada Janaina Riva (MDB). Apesar de integrar a base de sustentação do governo na Assembleia Legislativa, a emedebista discordou da “canetada” do governador.

A parlamentar afirmou que tem sido procurada por diversas mães desesperadas e destacou que o poder público precisa ser mais inclusivo.

“Vou trabalhar por isso. Aprovamos essa lei por unanimidade justamente por se tratar de um assunto extremamente sensível e necessário. O poder público precisa ser inclusivo. Para uma mãe, com um filho com autismo em grau severo, que demanda cuidado integral, ou com uma criança que possui mobilidade reduzida e que depende integralmente de outras pessoas para fazer tudo, essa lei é essencial”, manifestou em seu site oficial.

Veto
De acordo com o veto, o governador argumenta que os deputados modificaram o projeto original que previa a redução apenas de 25% da carga horária e, que com isso, invadiu a competência do Executivo.

A decisão já era prevista pelos parlamentares, já que Mauro Mendes sempre busca comparar os funcionários públicos com os da iniciativa privada.

Agora, os deputados se movimentam para garantir que o veto seja derrubado assim que retornar a Casa de Leis.

Fonte: Gazeta Digital

 

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