Paccola atirou e matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa na noite da última sexta-feira (1), na avenida Arthur Bernardes, próximo ao restaurante Choppão. Há duas versões: o vereador diz que Alexandre estava com arma em punho ameaçando a própria esposa. Já a mulher afirma que não houve ameaça e que Paccola “chegou atirando”.
“Várias situações que ele já promoveu, todos conhecem a vida do vereador, e nada acontece com esse vereador. Fica vergonhoso para o Estado ter uma situação dessa. O cara apronta, apronta, apronta, e nada acontece. Vergonhoso para o judiciário, Ministério Público, para o Estado, para todos nós da segurança pública, isso mancha a Polícia Militar, uma instituição linda, maravilhosa, centenária, ter pessoas desse nível que se acham que é Deus no céu e ele na terra, não é assim que funciona”, afirmou.
Além deste caso do agente socioeducativo, Paccola também é acusado, junto a outros policiais, de utilizar seu cargo e função de relevância para fomentar esquema criminoso voltado à adulteração de registros de armas de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema informatizado da Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio da Polícia Militar. Uma das armas de fogo que teve o registro adulterado, adquirida por um dos denunciados, segundo o Ministério Público, teve como objetivo ocultar a autoria de sete crimes de homicídios, sendo quatro tentados e três consumados, ocorridos entre os anos de 2015 e 2016, praticados pelo grupo de extermínio conhecido como “Mercenários”.
No caso de Alexandre, Paulo defende que o vereador deveria ter chamado reforço policial, e não atirado. Ele também afirmou que ‘não quer acreditar’ que Paccola tenha atirado para usar a repercussão como ganho político, já que é pré-candidato a deputado estadual. “Se ele fez isso para ganhar nome para poder ser eleito como deputado estadual, porque ele é um pré-candidato a deputado estadual, eu acho que é muito caro o que ele previu. Tomara Deus que eu esteja falando uma coisa totalmente errada, mas se ele fez isso… meu Deus, um ser humano desse, sem precedentes de comentários sobre isso”, completou.